Recentemente o termo “dolarizar a economia” ganhou destaque nos noticiários, devido a ideia de um dos candidatos a presidente da Argentina, Javier Milei.
Milei prega que a dolarização da economia Argentina poderá ajudar a estabilizar a economia e consequentemente, encerrar o longo período de inflação elevada.
Destacando que a inflação na Argentina já ultrapassa os 115% nos últimos 12 meses. Sendo que para 2023, as expectativas são para uma inflação na casa dos 100%
Mas o que é de fato “dolarizar a economia”? Acompanhe e conheça mais sobre este termo.
Dolarizar a economia, é simplesmente, utilizar o dólar como moeda do país. Ou seja, ao invés de utilizar o peso, os argentinos passariam a ter o dólar como referência.
Parte do mercado dará maior credibilidade ao país, devido à força do dólar. Mas ainda assim, o país que utilizar o dólar como a principal moeda, terá que manter os controles nos gastos.
Sem uma moeda nacional, o país passará a ficar à mercê da política fiscal de outro país, que neste caso é os Estados Unidos.
Então, os efeitos negativos e positivos da política monetária norte-americana, serão mais percebidos pelo país dolarizado.
Outra desvantagem de dolarizar a economia está vinculada a dificuldade em reverter a dolarização da economia. Uma vez que o processo já foi feito, é muito difícil reverter ele.
Inclusive, o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, chegou a mencionar que a dolarização da economia equatoriana era algo incompatível com a economia do país.
Porém, reverter a dolarização e criar uma nova moeda nacional, seria um processo inviável.