Conheça mais sobre o impacto do aumento da dívida pública

Qual o impacto do aumento da dívida pública?

De acordo com os números do próprio Tesouro Nacional, a dívida pública aumentou em 1,51% em fevereiro.  

Acompanhe e conheça mais sobre o impacto do aumento da dívida pública.

A partir do momento em que o estado começa a gastar mais do que arrecada, há necessidade de captar recursos com investidores e demais agentes econômicos.

O que é a dívida pública?

Assim, o Tesouro Nacional faz a emissão de títulos públicos a fim de levantar os recursos necessários e financiar o déficit público.

Segundo dados do Tesouro, os R$ 87,31 bilhões de aumento na dívida se deu devido à emissão de títulos (32,93 bilhões) e apropriação positiva de juros (R$ 54,38 bilhões).

Porque aumentou a dívida pública?

Como todo país no mundo tem dívida pública, o Brasil não se encontra sozinho nessa encruzilhada sobre como controlar e o que fazer com a dívida.

Quais são os efeitos do endividamento?

Mas, observando o mundo como um todo, o Brasil não está lidando com a dívida da melhor forma.

Por exemplo: países que podem ser considerados semelhantes ao Brasil, como o México, China e Chile possuem um endividamento menor do que o Brasil.

Respectivamente estes países possuem relação dívida/PIB de 55%, 52% e 32%. Já o Brasil encerrou 2022 com 89,3%.

Outros países como o Japão, Estados Unidos e França possuem endividamentos superiores ao do Brasil. 

No caso do Japão, o país conta com uma dívida que ultrapassa os 260%.

Mas, esses países possuem economia mais sólida e contam com credibilidade no mercado.

Ou seja, mesmo com uma dívida elevada, quando há crise, o mundo enxerga esses países como refúgio.

Assim, o Brasil, por não ter uma economia tão robusta, mas contar com uma dívida elevada, acaba preocupando os investidores que procuram algo mais seguro.

Inclusive, grande parte dos gastos do Brasil envolve despesa corrente. A despesa corrente não está associada a investimentos, mas sim, na manutenção do estado.

Por isso, o ciclo da dívida no Brasil parece difícil de ser contornado, principalmente se o PIB não crescer mais do que a dívida.