Mas com a entrada de recursos públicos através do PAC, o programa acabou ganhando destaque também no crescimento do país, ajudando o Brasil a crescer mais economicamente.
Só para ter uma ideia, durante a primeira fase do programa, que foi de 2007 a 2010, foi planejado um aporte de R$ 500 bilhões no programa.
Porém, os recursos não foram aportados em novos investimentos, mas sim, em obras que já tinham sido anunciadas no primeiro PAC.
Sendo que parte dos recursos levantados para o PAC II também acabou sendo direcionado para outras áreas, como transporte, educação, saneamento, dentre outros segmentos.
Em resumo, muitas obras não foram concluídas, e boa parte dos valores que estavam planejados, não chegaram a ser utilizados, principalmente no PAC II.
Uma das principais críticas ao PAC está relacionado ao mau planejamento dos projetos e o atraso nas entregas.
Crítica 1 – Planejamento
Crítica 1 – Planejamento
O Instituto Trata Brasil apontou que a busca por fazer novas obras e não resolver “gargalos” de infraestrutura acabaram rendendo críticas e prejudicando o programa.
O gasto federal com o PAC também não foi suficiente para manter o país crescendo. Depois do PAC I, o país viu a dívida pública aumentar.
Crítica 2 – Aumento do Gasto Público
Crítica 2 – Aumento do Gasto Público
Com o emprego maciço de recursos públicos, o governo esperava que o investimento pudesse render crescimento, mas não foi isso que aconteceu depois do primeiro PAC.
O aumento dos gastos públicos também influenciou na inflação. De certa forma os incentivos públicos conseguiram ajudar na criação e emprego, fato que culminou com o maior consumo.
Crítica 3 – Inflação
Crítica 3 – Inflação
Assim, a inflação disparou, sendo que em 2015 o IPCA chegou a 10,67%, forçando o BC a subir a Selic aos 14,25%.
Sem dúvidas o PAC ajudou e conseguiu entregar obras importantes no Brasil.
Porém, a falta de planejamento, os atrasos e o emprego massivo de recursos acabaram rendendo críticas ao programa.