Como o bilionário Eike Batista foi condenado a 30 anos de prisão

É um empresário brasileiro, fundador e presidente do grupo EBX. Ele já foi apontado como um dos homens mais ricos do Brasil e do mundo, mas perdeu grande parte de sua fortuna.

Quem é Eike Batista?

Quem é Eike Batista?

Eike Fuhren Batista nasceu em Governador Valadares-MG, mas também tem cidadania alemã. 

História de Eike Batista

História de Eike Batista

Na adolescência, mudou-se para a Europa. Lá, cursou engenharia mecânica na Universidade Técnica de Aachen, na Alemanha.

Não concluiu a graduação e voltou para o Brasil para vender seguro. 

De volta ao Brasil, foi intermediário entre mineradores de ouro e diamante da Região Norte com compradores brasileiros e estrangeiros. 

Eike Batista e mineração

Eike Batista e mineração

Sua primeira empresa da área foi a Autram Aurem. Quando completou 29 anos, foi para a TVX Gold ser o principal diretor executivo do grupo.

Eike Batista expandiu seus negócios através da EBX com grupos especializados em óleo e gás (OGX), logística (LLX), energia (MPX), carvão mineral (CCX), exploração marítima (OSX) e mineração (MMX).

Em 2012, alcançou o posto de homem mais rico do Brasil e o sétimo do mundo, com patrimônio estimado em US$ 30 bilhões.

Em 2017, com o avanço da Lava Jato e a má performance de suas empresas, a fortuna de Eike Batista encolheu para US$ 116 milhões

Queda de Eike Batista

Queda de Eike Batista

A OGX foi acusada de mentir sobre a viabilidade das suas reservas de petróleo, o que levou Eike Batista a uma condenação de 8 anos por manipulação de mercado

Eike Batista também foi acusado pela Lava Jato de integrar um esquema de corrupção com o governo federal. O empresário fechou acordo de delação premiada, que segue sob sigilo.

O avanço das investigações da Lava Jato e os escândalos envolvendo o nome de Eike Batista afugentaram investidores, levando empresas à falência ou serem vendidas

Réu na Operação Lava Jato, foi considerado foragido da justiça no início de 2017. Entre as acusações, estava o pagamento de propina ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

Prisão de Eike Batista

Prisão de Eike Batista

Eike foi preso e ficou em regime fechado por 3 meses até ser mandado para prisão domiciliar por Gilmar Mendes. Em 2019, foi encaminhado ao presídio novamente.