Como as reuniões do COPOM impactam seus investimentos?
As reuniões do Copom (Comitê de Políticas Monetárias) são eventos bastante aguardados pelos investidores do mercado financeiro.
Isso porque o órgão é responsável pela definição da taxa básica de juros, a Taxa Selic. A cada 45 dias, os membros do Copom se reúnem para defini-la.
Quando a taxa básica de juros é reduzida, os juros cobrados em empréstimos, cartões de crédito e financiamentos também diminuem. Com isso, o consumo tende a aumentar.
Se o Copom aumentar a taxa, os juros sobem, o que reduz o consumo. A decisão é tomada com base na avaliação do cenário macroeconômico do país e do exterior.
Mas quais são os impactos das decisões do Copom nos investimentos? A variação da Taxa Selic afeta de forma diferente os ativos de renda variável e de renda fixa. Confira:
Na renda fixa pós-fixada ao CDI, o aumento da taxa faz com que a rentabilidade também aumente.
Como a Taxa Selic afeta os investimentos de renda fixa?
Ativos que podem ser pós-fixados:
– CDB; – LCI; – LCA; – Debêntures; – LF; – CRI – Tesouro Selic; – Fundos DI.
Já na renda fixa pré-fixada acontece o cenário oposto. Se a Taxa Selic subir, esses títulos públicos desvalorizam, como é o caso das Letras do Tesouro Nacional.
Quando utilizamos o modelo de valuation através do fluxo de caixa descontado, a Taxa Selic é um de seus componentes.
Como a Taxa Selic afeta os investimentos de renda variável?
Quanto maior for a taxa de desconto, menor será o valor justo das empresas. Por esse motivo, o mercado financeiro precifica para baixo as ações
Para os fundos imobiliários, muitos investidores comparam o Yield gerado pelos FIIs com a taxa de juros da renda fixa.
Assim, se a Taxa Selic sobe, o preço dos títulos deve recuar para que o Yield aumente e equivalha ao retorno da renda fixa.
Em teoria, essa comparação é equivocada, pois estamos misturando renda fixa com renda variável. No entanto, o mercado de FII vem funcionando desta maneira.
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