Walter Faria
BilionáriosQuem é Walter Faria
Walter Faria é proprietário do Grupo Petrópolis, segunda empresa de cerveja mais valiosa do Brasil. Entre as marcas da bebida alcoólica que fazem parte do conglomerado de Walter, estão: Itaipava, Crystal, Lokal Bier, como cervejas mais populares. E Black Pincess, Petra e Weltenburger Kloster, no cardápio de bebidas Premium, investimento mais recente da companhia e que possui margem de lucro cinco vezes maior que a convencional.
De acordo com o ranking de bilionários da revista Forbes 2021, Walter Faria é a 16ª pessoa mais rica do Brasil e com uma fortuna estimada de 16,5 bilhões de reais.
A marca mais popular de Walter Faria é a Itaipava. Porém o empresário também investe na produção de bebidas destilada e produtos não alcoólicos.
WR, como o empresário gosta de ser chamado para demonstrar status e respeito, é uma figura controversa no mercado.
A ascensão de seu negócio foi meteórica. Sendo que ele adquiriu o grupo em 1998, com 2% da venda de cerveja no mercado nacional, e, 15 anos após sua chegada – em 2013 -, a marca alcançou o posto de vice-líder nacional no ramo.
Muitos empresários do ramo dão mérito ao marketing agressivo realizado pelo proprietário, outros levantam suspeitas sobre a legalidade de suas ações.
O dono do Grupo Petrópolis já foi investigado e acusado pelos crimes de sonegação e caixa dois. Não à toa o conglomerado é monitorado de perto pela PF.
No fim de 2017 Walter ganhou o noticiário ao rachar com seu sobrinho e sócio Cléber Faria. Separação que fez com que os bastidores da empresa se agitassem.
Ainda assim, o crescimento do negócio segue. Colocando WR entre as 1000 pessoas mais ricas do mundo.
Biografia de Walter Faria
Walter nasceu em 1955, na cidade de Pedranópolis, interior do estado de São Paulo.
Filho de casamento entre Jerônimo faria e Julieta Marzola Faria, WF teve cinco irmãos, três mulheres e dois homens.
Em 1962, com sete anos, sua família se mudou para Macedônia, pequeno distrito do Município de Fernandópolis – SP.
Com apenas 13 anos, Walter começou a trabalhar na venda ovos e leitões pela cidade interiorana, todo serviço era realizado com ajuda de uma carroça, para ajudar no carregamento de seus produtos.
“Meio de transporte” que o bilionário fez questão de guardar como recordação.
Com o dinheiro que juntou desse período, WR se tornou sócio, com um irmão, de uma beneficiadora de café.
Desde aquele momento Walter já dava indícios do tato para investimentos que possui.
Em 1984, se mudou para Fernandópolis, cidade em que adquiriu uma algodoeira. Negócio que teria até início da década de 90, quando se mudou para o ramo da cerveja ao trocar a industrial de algodão por uma distribuidora da Schincariol.
Em pouco tempo WF começou a destacar-se em seu novo ramo, principalmente quando se tornou a maior revendedora de Schincariol do Brasil.
Com o dinheiro que Walter Faria juntou no período, fez um investimento e comprou a cervejaria Petrópolis, em 1998.
Negócio que passou por reformulações com sua chegada.
Seu modelo agressivo de marketing, preços baixos colocados em seus produtos e relações não convencionais com distribuidoras rapidamente chamaram a atenção do setor e – até mesmo -, da Receita Federal.
Seu nome e o de seu negócio sempre estarem ventilados nas páginas policiais.
Em janeiro de 2018 o bilionário brasileiro perdeu – em segunda instância – um processo equivalente à 1 bilhão de reais, valor referente a ações cometidas irregularmente para conseguir isenção fiscal.
Ainda assim, a empresa, que em 1998 tinha apenas 2% das vendas do mercado, 15 anos depois – em 2013 -, já era a segunda maior marca de cerveja nacional, com mais de 11% de vendas.
Mesmo se tornando uma das líderes do mercado, a marca ainda “caminha a passos lentos” em relação a algumas frentes como, por exemplo, área de cervejas especiais.
Porém, os avanços e evolução do conglomerado pelo Nordeste estão resultando em bons frutos do conglomerado que tem a liderança de Walter Faria.
Fotos de Walter Faria