Biografia de Sebastián Piñera
Quem é Sebastián Piñera
Sebastián Piñera é presidente do Chile desde 2014, sendo que este é o segundo mandato que ele exerce. Ele também é um dos símbolos da fase vívida pelo bloco econômico da América do Sul, no qual políticos com viés liberais voltaram a ganhar espaço entre países do continente.
Além da política, Sebastián Piñera é conhecido por sua trajetória como empreendedor, principalmente por ser o fundador da empresa de cartões de crédito Bancard, e ter sido o principal acionista da Chilevisión.
Sebastián Piñera também está entre os homens mais ricos do mundo. Segundo a Forbes 2021, o empresário tem uma fortuna estimada em US$ 2,9 bilhões, montante que o coloca na 1064ª posição do ranking de bilionários.
Além de sua carreira política e empresarial, o executivo é conhecido por ter criado fundações voltadas para promoção social e preservação do ambiente.
Trajetória de Sebastián Piñera
Miguel Juan Sebastián Piñera Echenique nasceu no dia 1 de dezembro de 1949, na cidade de Santiago, Chile.
Contudo, Piñera passou os primeiros anos de sua vida fora de seu país natal. Por seu pai trabalhar como embaixador, com apenas um ano de idade ele foi coma família para Bélgica. Antes de regressar ao Chile, também viveu por um tempo em Nova York, nos Estados Unidos.
Em 1955, de volta ao Chile, o jovem foi matriculado no Colegio del Verbo Divino. Onde concluiu seu ensino de base e colegial.
Em 1967, Piñera ingressou na Pontifícia Universidade Católica do Chile, faculdade onde se graduou, em 1971, no curso de economia. Posteriormente, ele concluiria seu mestrado e doutorado na Harvard Business School.
Ainda no campo acadêmico, Piñera atuou como professor. Entre 1971 e 1988, ele atuou como docente de ciências econômicas na Universidade do Chile, na Pontifícia Universidade Católica do Chile e na Universidade Adolfo Ibáñez.
No ramo empresarial, o executivo focou seu início de carreira no setor bancário. Sendo que, por anos, foi uma figura forte no Banco de Talca.
Contudo, sua saída da empresa foi conturbada, sendo que ele foi acusado de violar lei bancária. Na ocasião, o executivo teve o mandato de prisão expedido, mas não chegou a ser detido.
Porém, o maior destaque de Piñera no setor foi na criação da Bancard, em 1976. Empresa voltada para o setor de cartões de crédito. Com o dinheiro adquirido neste período, o empresário construiu um império em seu país natal.
Ele se tornou dono de 90% da rede Chilevisión, teve mais de 25% das ações da companhia aérea Lan, e também tem participação no clube de futebol chileno Colo-Colo, entre outros negócios.
Contudo, para se dedicar a carreira política e evitar acusações sobre conflito de interesse, Piñera foi diluindo parte dos seus negócios ao longo dos anos.
Em 2010, ele vendeu a maior parte de sua participação na Chilevisión para Time Warner, por US$ 160 milhões. Aquele foi o ano em que o empresário assumiu a presidência do Chile.
Sebastián Piñera e a política
Antes de assumir o posto de presidente pela primeira vez, em 2010, Sebastián foi senador nos anos 90. Isso além de ter concorrido na eleição presidencial de 2005, quando foi derrotado por Michele Bachelet. No pleito seguinte, em 2009, ele ganhou a disputa presidencial no Chile, e assumiu o posto em janeiro de 2010.
Contudo, seus primeiros momentos no cargo já levantaram debates. A Axxion, holding que administra seus ativos, teve um aumento de mais de 50% nas cotações. Na época, o político foi criticado por não ter se desfeito das ações antes das eleições, sendo levantando a acusação sobre conflito de interesse.
Entre os destaques de seu primeiro mandato estão a forma em que seu governo enfrentou um grande terremoto que aconteceu no país, já em seu primeiro ano no cargo.
Em 2018, Piñera venceu as eleições presidenciais do Chile, e em janeiro de 2019 iniciou o seu segundo mandato presidencial.
Entre os principais objetivos que Sebastián Piñera tem em seu novo mandato, um dos destaques é tentar amenizar os efeitos causados pelo estado econômico dos países do Mercosul. Para entender a história e como funciona o Mercosul, leia o artigo da Suno sobre o tema.