Pedro Parente
BilionáriosQuem é Pedro Parente
Pedro Parente é o CEO Global dá Brazilian Foods – BRF S.A., uma das maiores empresas de alimento do mundo e dona de marcas como Sadia e Perdigão. Pedro também é conhecido por sua atuação no poder público, sendo que já teve cargos nos governo de José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer. Muito do renome que ele alcançou no mercado se deve a sua fama de ser um bom gestor em períodos de crise.
Ainda assim, seu histórico no governo não foi dos mais calmos. Como exemplo: Pedro Parente, como presidente da Petrobras, foi uma das pessoas responsabilizadas pela “Greve dos Caminhoneiros”.
O período fez com que o PIB do país recuasse e as agências responsáveis por avaliar o risco de grau de investimento no Brasil voltassem suas atenções ao país.
Pedro Parente tem formação em engenharia elétrica, porém pouco atuou na área.
Desde jovem caminha entre a administração pública e o setor privado.
Em seu currículo no setor privado estão um período como consultor do Fundo Monetário Internacional – FMI; vice-presidente do Grupo RBS; presidente da Bunge Brasil; colaborador da Prada Assessoria, empresa criada em sociedade com sua ex-mulher.
Já no setor público, sua última atuação foi como presidente da Petrobras, cargo que ocupou por quase dois anos, de 2016 a 2018.
Após pedir demissão da estatal, foi indicado para ser o CEO Global da BRF S.A.
Pedro Parente e BRF possuem relação mesmo antes do administrador sair definitivamente da Petrobras. Em abril de 2018 Pedro assumiu o cargo de vice-presidente da holding atendendo o convite de Abílio Diniz, que o chamou com o objetivo de aumentar o faturamento da companhia e reverter a crise interna vivida pelo grupo.
Biografia de Pedro Parente
Pedro Parente nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 21 de fevereiro de 1953.
Filho do paiauiense Oswaldo do Santos Parente e de Isabel Francisca Pullen, passou a maior parte da infância na cidade carioca.
Por seus tios serem o deputado federal Marcos Santos Parente e o senador Joaquim Santos Parente, sua vida sempre foi rodeada de política.
Pedro começou a trabalhar em 1971 – aos 18 anos – como funcionário concursado do Banco do Brasil. Com 20 de idade foi transferido para o Banco Central, onde ajudou na criação na Secretaria do Tesouro Nacional.
Em 1973, com 23 anos, ele se formou em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília – UnB.
12 anos mais tarde, em 1985, Pedro é nomeado secretário-geral adjunto do Ministério da Fazenda do governo José Sarney. Cargo que permaneceu durante um ano.
Em 1989 o engenheiro assume a posição de secretário de Orçamento e Finanças do Ministério do Planejamento.
Um ano depois ele se tornaria o presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados – Serpro.
No ano de 1991, Pedro se tornou o Secretário de Planejamento do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, do governado Fernando Collor de Mello. Período em que atuou na implementação do “Plano Collor”.
Após o impeachment de Fernando Collor, em 1992, Pedro virou consultor do FMI.
Função em que esteve até o fim de 1994, quando retornou ao Brasil para trabalho como secretário executivo do Ministro da Fazenda do governo Fernando Henrique Cardoso, Pedro Malan.
Nesse período, Parente é um dos principais responsáveis por renegociar a dívida da união e incentivar o modelo de privatização de estatais.
Durante o segundo mandato do governo FHC, de 1999 a 2003, ele atuou no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Chefe da Casa Civil da Presidência da República.
Em 2002 ele ocupou também o cargo de ministro de Minas e Energia. Nesse período ele ganhou o apelido de “Ministro do Apagão”, por ser um dos gestores responsáveis pela crise de abastecimento elétrico no país.
Após o término do governo FHC, Pedro se afastou do poder público.
De 2003 a 2016 Pedro trabalhou no Grupo RBS; na Bunge Brasil; na Prada Assessoria, além de fazer parte do conselho administrativo da TAM e ALL.
Em 2016 assumiu a presidência da Petrobras. Pareando os preços do combustível nacional com o mercado internacional ele fez com que as ações da Petrobras tivessem o primeiro aumento em anos, no primeiro trimestre de 2018.
Porém, o preço do combustível aumentou em mais de 50%, acarretando em uma crise. A “Greve dos Caminhoneiros” foi o ápice, fazendo como que Pedro pedisse demissão da presidência da estatal no dia 1 de junho de 2018.
Um mês após sua demissão, em julho, Pedro Parente foi escolhido para ser o CEO Global da BRF S.A.
Fotos de Pedro Parente