Quem é Maria Helena Moraes Scripilliti
Maria Helena Moraes é coproprietária da multinacional brasileira Votorantim S.A. Empresa com atuação em mais de 20 países e com capital fechado na Bolsa de Valores. Maria Helena é filha de José Emírio de Moraes, fundador da empresa, e viúva de Clóvis Scripilliti, com quem fez parceria na expansão da organização pela região Nordeste do país.
Segundo o ranking de bilionários de 2021 da revista Forbes, Maria Helena Moraes é umas pessoas mais rica do mundo e 5ª mulher mais rica do Brasil, com uma fortuna estimada de 2 bilhões de dólares.
Pelo fato da Votorantim ser um conglomerado de capital fechado, Maria Helena e seu irmão, Ermirio Pereira de Moraes, hoje são os responsáveis da segunda geração dos Moraes no controle da empresa.
O empreendimento teve início em 1918, quando seu avô, Antonio Pereira Ignacio, comprou uma fábrica têxtil na região de Sorocaba, estado de São Paulo.
E que ao longo de 100 anos, tornou-se um dos maiores empreendimentos nacionais e de toda América Latina, com atuação em diversas frentes, como: indústria de alumínio, seguimento de papel e celulose, cimento, energia e agronegócio.
Como exemplo de tal força, no ano de 2017 o conglomerado registrou um lucro líquido de R$ 810 milhões.
Não à toa a coproprietária é a mulher mais rica do Brasil, além de ser a 14ª na lista nacional de pessoas com maior capital.
Biografia Maria Helena Moraes
Maria Helena Moraes nasceu na cidade de São Paulo, em 20 de setembro de 1930, filha de José Ermírio de Moraes e Helena Pereira Ignacio.
Maria Helena é a única irmã de Antônio Ermírio de Moraes, Ermírio Pereira de Moraes e José Ermírio de Moraes Filho.
O empreendimento que sempre juntou a família foi o conglomerado Votorantim, que se deu início quando Antonio Pereira Ignacio, pai de Helena Pereira, – em 1918 -, arrematou a massa falida do Banco União.
Entre os bens adquiridos estava uma fábrica de tecidos localizada na região de Sorocaba, interior do estado de São Paulo.
Inicialmente a empresa se chamava Anonyma Fabrica Votorantim, nome que continuaria até entrada de José Ermírio de Moraes em 1925, quando assumiu a diretoria comercial da indústria.
Percebendo uma nova oferta e demanda da época, o novo diretor mudou os rumos do empreendimento, principalmente no sentido de não limitar as ações apenas ao ramo têxtil. Em crise naquele período.
Além de aumentar a participação da família Moraes nos negócios.
Em 1958 Maria Helena Moraes se casou com o engenheiro eletricista, Clóvis Scripilliti.
Dois anos depois, em 1960, Clóvis foi convidado pelo sogro para fazer parte de seu novo negócio.
Acontecimento fundamental no desenvolvimento do conglomerado, visto que a mulher mais rica do Brasil, em companhia do marido, fora diretamente responsável pela expansão dos negócios na região Nordeste do Brasil.
Especialmente nas décadas de 60 e 70.
Entre as atividades de destaque do período estão a gerência das usinas de açúcar e das fábricas de cimento da região. Outra atuação foi na implantação da fábrica Cipasa, na Paraíba.
Mesmo após a morte do patriarca da família, José Ermírio, em 1973, aliada com a entrada no comando de seus irmãos, Antônio Ermírio e José Ermírio de Moraes Filho. A presença da bilionária brasileira e seu marido continuou sendo importante.
Apostando em commodites a empresa se tornou uma multinacional, com fama em escala mundial.
Clóvis Scripilliti faleceu em setembro do ano 2000, aos 74 anos de idade, deixando quatro filhos e a esposa Maria Helena.
Em 2014, Antônio Ermírio faleceu. Deixando a empresa nas mãos de Maria Helena Moraes e do caçula, Ermirio Pereira de Moraes, que controlam a Votorantim. Uma das maiores empresas da América Latina.