Luiz Carlos Mendonça de Barros
EconomistasQuem é Luiz Carlos Mendonça de Barros
Luiz Carlos Mendonça de Barros é um economista brasileiro conhecido por ter sido presidente do BNDES e ocupador a função de ministro no Ministério da Comunicações. Ele, ainda, é fundador de uma das primeiras corretoras de valores do país, a Patente.
Luiz Carlos Mendonça de Barros também é conhecido pelo processo que respondeu até 2009, sobre seu período como ministro, no qual foi acusado de improbidade administrativa em sua gestão.
Barros se formou em engenharia, posteriormente se especializou em economia. Ao longo de sua carreira, deu aulas em universidades de renome no país.
Mendonça de Barros também tem boa parte de sua carreira voltada para o setor privado, sendo que participou da fundação de uma série de empresas, como o Planibanc.
Contudo, os maiores destaques de sua trajetória foram como presidente do BNDES e na posição de ministro no Ministério das Comunicações. Ambas as funções ele ocupou durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).
Trajetória de Luiz Carlos Mendonça de Barros
Luiz Carlos Mendonça de Barros nasceu no dia 28 de novembro de 1942, na cidade de São Paulo, Brasil.
Durante a juventude, estudou no Colégio Santa Cruz e chegou a presidir a União Estadual dos Estudantes (UEE) do estado de São Paulo.
Em 1966, Barros se formou em engenharia de produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Em seu período de graduação, ele fez parte do Ação Popular (AP), grupo de oposição à ditadura militar que havia de inciado em 1964.
Após concluir a faculdade, Luiz Carlos Mendonça ingressou na pós-graduação em política de negócios da pequena e média empresa na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da USP. Posteriormente, Barros concluiria um mestrado e doutorado voltados para área de economia pela Universidade de Campinas (Unicamp).
Em 1967, Barros assumiu a função de analista financeiro do Banco de Investimento Industrial (Investbanco).
Também foi no período que ele começou a lecionar como professor de estatística e métodos quantitativos na Escola de Administração de Empresas da Faculdade Getúlio Vargas (FGV).
Em 1968, o economista também começou a dar aulas na Faculdade de Administração e Economia de Piracicaba (SP), cargo que ocupou até o início da década de 70.
Também no início nos anos 70, Luiz Carlos Mendonça desenvolveu o departamento de open market no Investbanco, iniciativa que lhe rendeu o posto de gerente e superintendente de operações nas áreas de financiamento e captação.
Em 1972, na companhia de mais três sócios, Barros fundou uma das primeiras corretoras de câmbio e valores mobiliários para a bolsa de valores do país, a Patente. Um ano mais tarde, em 1973, o economista participou da criação da consultora MB Associados.
No início dos anos 80, o economista começou a ter uma coluna semanal no jornal Folha de S.Paulo.
Em 1983, ele deixou a Patente e fundou, junto de mais quatro companhias, o banco de investimentos Planibanc.
Empresa em que ocupou o cargo de diretor durante dois anos. Em 1985, Luiz Carlos Mendonça assumiu a função de diretor na Diretoria de Mercado de Capitais do Banco Central, além de se tornar integrante do Conselho Monetário Nacional.
Em 1993, Barros fundou, junto de mais quatro sócios, o banco Matrix. Contudo, em 1995, ele deixou a instituição para assumir a presidência do BNDES. Na época, seu nome foi indicado pelo então ministro do Planejamento José Serra.
Com a morte de Sérgio Motta, em abril de 1998, Luiz Carlos Mendonça foi nomeado Ministro das Comunicações por FHC.
Contudo, permaneceu na posição só até novembro daquele ano, quando seu nome ficou em evidência na investigação que ficou conhecida como o “escândalo do grampo do BNDES”.
Na década de 2000, seu nome ‘apareceu’ na mídia, na maioria das vezes, como integrante da equipe econômico dos candidatos do PSDB para à presidência.
Luiz Carlos Mendonça de Barros e o BNDES
O envolvimento de Luiz Carlos Mendonça no “escândalo do grampo do BNDES” lhe custou o posto de ministro.
Na época, ele foi acusado de improbidade administrativa na condução da privatização das empresas criadas a partir da Telebras feitas pelo Ministério Público.
Em 2009, Barros foi absolvido das acusações pela Justiça Federal.
Contudo, o nome de Luiz Carlos Mendonça de Barros é citado corriqueiramente quando lembrado o período das privatizações do governo FHC. Para entender como funciona o processo de privatização de uma estatal, leia o artigo da Suno sobre o assunto.
Fotos de Luiz Carlos Mendonça de Barros