Biografia de João Campos
Quem é João Campos
João Campos é CEO da PepsiCo no Brasil, uma das maiores empresas de alimentos do mundo. O executivo também já foi um dos responsáveis pelas atuações do grupo Unilever no país. João até 2016 foi presidente da Associação Brasileira de Anunciantes – ABA.
Muito da escolha do nome de João Campos, em 2015, para assumir a presidência da PepsiCo esteve relacionado ao fato de que a empresa está mudando algumas diretrizes históricas, como por exemplo a realização de investimentos de longo prazo dedicados aos alimentos saudáveis.
Campos é formado em administração de empresas pela Faculdade Getúlio Vargas – FGV e possui especialização na Harvard Business School, no Estados Unidos.
Sua trajetória mais longa dentro de uma empresa se deu na britânica-neerlandesa Unilever, organização em que trabalhou por cerca de 20 anos.
Na multinacional, o executivo ocupou posições de alto escalão na Europa, em especial na Inglaterra e na Itália.
Em 2010, foi transferido de volta ao seu país natal.
Aproximadamente um ano após seu retorno, em setembro de 2011, ele assumiu o cargo de vice-presidente da multinacional no Brasil, além de se tornar o executivo-chefe da Kibon.
Função que ocupou até 2015. Quando deixou a Unilever para assumir o cargo de diretor da PepsiCo no Brasil.
Na multinacional americana, Campos assumiu a responsabilidade de mudar algumas “tradições” da empresa.
A principal é a de que os alimentos ligados à PepsiCo tenham características mais saudáveis. Algo que vai no caminho contrário aos produtos tradicionais da marca, como por exemplo Pepsi e Ruffles.
Produtos como barra de cereais e água de coco sem açúcar estão sendo alternativas.
Outro destaque de suas gestões, tanto na Unilever como na PepsiCo, são as políticas ligadas ao empoderamento feminino.
A ideia principal da ação realizada por João Campos é promover maior igualdade de gênero dentro das instituições geridas por ele.
Carreira de João Campos
João F Campos é nascido na cidade de São Paulo.
Campos é formado em administração de empresas pela FGV, na própria instituição ele iniciou sua especialização em 1989, dois anos após se formar.
O executivo também possui especialização na americana Harvard, realizada em 2004, e MBA na Northwestern University – Kellogg School of Managem, em 2015.
João iniciou sua trajetória na Unilever em 1995.
Em 2004 o executivo se tornou vice-presidente responsável pelas marcas ligadas ao setor de lavanderia da holding.
Três anos depois, no ano de 2007, Campos mudou de área, se tornando vice-presidente global da marca de picolé Magnum, função que ocupou durante um ano.
No final de 2008 Campos passou a ser VP Europeu do setor de sorvetes da multinacional.
Em 2010 ele retornou ao Brasil para ser um dos responsáveis pelos setores de produtos de limpeza e sorvetes da marca no país.
No ano de 2011 ele assume a vice-presidência da Unilever no país e se torna o diretor geral da marca Kibon.
Após 20 anos na Unilerver, em 2015 João assume o cargo de CEO na multinacional americana PepsiCo.
A escolha do nome de João pelo grupo está diretamente relacionada aos novos objetivos do grupo de diminuir a ligação de seu nome com junk food.
Muito dessa ação se deve ao aumento das taxas de obesidade e de diabetes, dados que colocaram o ônus causado por alimentos industrializados em evidência.
Um dos principais objetivos de João Campos no Cargo é o de realizar essa reconstrução da marca sem que o faturamento da companhia seja afetado.
No final de 2017 sua gestão ficou marcada pela construção de um centro global de inovação em Sorocaba, interior de São Paulo.
O prédio é o sétimo do mundo, emprega 79 cientistas de nutrição e custou 25 milhões de dólares.
A ideia foco do projeto é estudar alimentos tradicionais do Brasil, como: mandioca, inhame, açaí. Isso com o objetivo de que esta “matéria prima” possa fazer parte do cardápio do grupo no futuro.
Além da globalização de alimentos típicos do Brasil. João Campos é líder na promoção de igualdade de gênero dentro da PepsiCo no Brasil, em sua gestão 42% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, contra 25% de média do restante do setor.