Dulce Pugliese
BilionáriosQuem é Dulce Pugliese?
Dulce Pugliese é cofundadora da operadora de saúde Amil. Empresa que formou em parceria com seu ex-marido, Edson Bueno, na década de 70. E que em 2012 venderam 90% do capital da Amil para o grupo americano United Health, por 4,9 bilhões de dólares. Investindo parte da margem líquida positiva obtida pela venda na aquisição da maior empresa nacional de medicina diagnóstica, a Dasa.
De acordo com o ranking de bilionários, Dulce Pugliese de Godoy Bueno é a 451ª pessoa mais rica do mundo e a mulher mais rica do Brasil. Assim, segundo a revista Forbes 2021, sua fortuna estimada é de 6 bilhões de dólares.
Após o término do casamento de 17 anos, Dulce e Edson Bueno continuaram parceiros nos negócios. Sociedade que durou 47 anos, até a morte de Edson em 2017.
Acontecimento que agita o noticiário sobre o futuro dos negócios tocados pela médica, principalmente especulações sobre a relação de Dulce com Pedro de Godoy Bueno.
Filho do segundo casamente de Edson, com Solange Medina.
Boato que a médica pediatra rechaça:
“Não tem briga. Desde que o Edson faltou, a gente nunca esteve tão unido. A gente trabalha junto o tempo todo”, comentou a bilionária em entrevista ao Brazil Journal.
Fato é que após a morte do empresário, a participação de Dulce nos negócios se tornou ainda mais marcante.
Mesmo morando nos EUA – seu lar há mais de uma década -, sua presença nas ações do dia a dia suprem a falta de seu ex-marido.
Não à toa, ela é a responsável pelo voto de todas as ações, medida determinada em testamento, e consequentemente dona de uma fortuna considerável.
História de Dulce Pugliese
Dulce Pugliese nasceu em 1947, na cidade de São Paulo.
Após o término do colegial, foi cursar medicina na cidade de Duque de Caxias, estado do Rio de Janeiro. Período em que conheceu e começou a namorar Edson.
Desde cedo se destacou como a melhor aluna da classe. Características como foco e empenho fizeram parte de toda sua jornada acadêmica.
Também foi nesse período que adquiriram sua primeira clínica. Uma casa de saúde a beira da falência em que Edson estagiava.
Nos dois anos seguintes o casal já acumulava três clínicas. Momento em que montam uma carteira de segurados, embrião da Amil.
Com o crescimento dos negócios, em 1978, fundam a Amil. Localizada na cidade do Rio de Janeiro.
O casal se divide. Dulce fica em Duque de Caxias, administrando a rede de clínicas, naquele início o principal negócio da dupla.
Porém, não tarda a situação se inverter e a Amil se tornar o negócio mais rentável da dupla.
A médica então se muda para capital carioca e volta seu foco para Amil, assumindo o cargo de diretora de previdência privada.
Divórcio de Dulge Pugliese e continuidade da Amil
O casal se divorcia na década de 90. Porém, sem separação de bens. A relação nos negócios continuava.
Entendendo o crescimento do empreendimento, Dulce Pugliese se muda para os Estados Unidos para tratar de assuntos internacionais e se especializa em administração.
Formação que concluiu na Universidade do Texas, em Austin. E que detêm o título de PHD.
Em 2007, analisando os movimentos de abertura de capital que acontecia no mercado brasileiro, a Amil passa por reformulação e se torna uma empresa de capital aberto.
Processo que rendeu ao empreendimento uma captação equivalente à 1,4 bilhão de reais na oferta de ações.
Seis anos mais tarde, no ano de 2014, a dupla – em comum acordo – vendeu 90% do capital da Amil para a United Health, maior operadora de saúde americana.
Uma transação que custou 5 bilhões de dólares e 1% de seu capital à gigante americana.
Montante que a família destinou na compra da rede de diagnósticos Dasa. Frente presidida por Pedro Godoy.
Com a morte de seu ex-marido, em fevereiro de 2017, muito se especulou sobre o futuro dos negócios e de como era a relação de Dulce com Pedro.
Um dos boatos mais frequentes é sobre uma possível alocação de ativos que aconteceria, ação que parece distante. Ao menos para a agora principal responsável pelos negócios, Dulce Pugliese.