Quem é Carlos Sanchez
Carlos Sanchez é dono e presidente do Grupo NC. O Conglomerado tem como sua área de atuação principal o setor farmacêutico, não à toa é o empreendimento brasileiro de maior sucesso no ramo e está na terceira posição no ranking de maiores corporações farmacêuticas da América Latina. A holding é fruto de um investimento de longo prazo, que se iniciou graças ao seu pai.
De acordo com o ranking de bilionários da revista Forbes 2021, Carlos Sanchez é a 20ª pessoa mais rica do Brasil, com uma fortuna estimada de 14,3 bilhões de reais.
O Grupo é fruto de todo um processo de crescimento da EMS.
Empresa que teve seu início como uma pequena farmácia fundada por Emiliano Sanchez, pai de Carlos, na cidade de Santo André, região do ABC paulista.
E que inicialmente provou-se um bom negócio, entretanto sofreria grave crise quando saltou de um modesto comércio para uma fabricante de remédios, a EMS.
O sucesso de Carlos Sanchez e o Grupo NC só foi possível por medidas radicais tomadas pelo empresário, em 1988, quando assumiu a indústria farmacêutica que estava à beira da falência.
Porém, o grande salto que o empreendimento deu foi no início dos anos 2000, quando se propôs a ser a primeira indústria farmacêutica do Brasil a fabricar medicamentos genéricos.
Ideia de sucesso e que faria daquela pequena farmácia no ABC paulista a empresa nacional de maior sucesso no ramo, além de dar o título à Carlos de Bilionário dos Genéricos.
Biografia Carlos Sanchez
Carlos Sanchez nasceu em 1962, na cidade de Santo André, estado de São Paulo. Filho de Emiliano Sanchez e Ana Defillo Sanchez.
Casal que também tem Nanci Sanchez como filha.
A história do Grupo NC começa antes do bilionário dos genéricos nascer. O início de tudo se dá quando seu pai, Emílio, inaugura a Farmácia Santa Catarina, localizada na cidade de Santo André, região do ABC Paulista.
Com os dizeres: “Preços módicos, atende-se à noite”, o boticário buscava atingir diversos públicos.
Ação que obteve sucesso, tanto que em 1964 a modesta “Santa Catarina” se torna o laboratório de remédios EMS. Agora localizado em São Bernardo, também região do ABC.
Porém o passo foi “maior que a perna”, e o empreendimento sofreu a duras penas para se manter.
Em 1988 “seu” Emílio faleceu.
Isso fez com que Carlos assumisse a empresa que o pai havia construído de forma repentina.
Compreendendo que as dívidas da EMS, naquele momento, eram críticas, o jovem empresário – com apenas 26 anos de idade -, em acordo com sua irmã, Nanci, tomam uma medida drástica.
Para salvar o laboratório e quitar as dívidas os dois decidem vender todo valor patrimonial da família.
Medida arriscada e que traça uma das características do empresário, agressividade.
Atributo que gera reações diversas em relação aos seus concorrentes. Alguns o vendo conforme um homem de visão, outros como alguém que extrapola os “limites” dos negócios.
De qualquer forma, o atributo da impulsividade foi fator determinante para que ele fosse conhecido como o bilionário dos genéricos.
No início dos anos 2000, com o laboratório estabilizado, Carlos saiu na frente na produção de medicamentos genéricos.
Ação que faz o empreendimento dobrar seu tamanho a cada triênio, até os dias atuais.
Em 2014 a EMS e seus outros empreendimentos se tornaram parte do Grupo NC. A sigla “NC”, faz referência a primeira letra dos nomes dos filhos de “Seu” Emiliano.
O Conglomerado comporta tantos os investimentos históricos da família, até “ataques” ao segmento de medicamentos biotecnológicos, futuro da indústria farmacêutica, com a Bionovis.
O grupo também tem uma frente voltada para o setor imobiliário, a 3Z Realty.
Nas curvas com o bilionário dos genéricos
Nos bastidores do setor farmacêutico, os concorrentes definem Carlos Sanchez como um empresário que tem sua liderança voltada para decisões arriscadas e sempre buscando a competitividade. Como um piloto de Fórmula 1 sem medo de ultrapassagens.
Vídeo de Carlos Sanchez