Biografia de Bernard Appy
Quem é Bernard Appy
Bernard Appy é diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), uma organização voltada a análises econômicas que buscam a melhora na gestão pública, também foi nomeado por Fernando Haddad como secretário especial de reforma tributária, para o governo de 2023.
Bernard Appy ficou em evidência nas eleições presidências de 2018, quando se tornou referência de diversos candidatos à presidência no modelo de pensar novas alternativas de pensar a aplicação do imposto de renda. Além disto, Bernard atuou também na Bovespa.
Formado em economia, Bernard Appy é conhecido por sua atuação no setor público, campo que transita desde o final da década de 80.
O economista ainda é o um dos sócios fundadores da LCA Consultores. Na primeira década do milênio, Bernard Appy atuou no governo Lula e, desde 2010, o economista ficou marcado por seu trabalho na área tributária.
Destaque, principalmente, para sua proposta de reforma tributária e a criação do Imposto sobre Bens de Consumo (IBS).
Trajetória de Bernard Appy
Bernard Appy nasceu no dia 19 de fevereiro de 1962, na cidade de São Paulo, Brasil.
Após concluir o colegial, Appy ingressou no curso de economia na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).
Appy concluiu a graduação em 1985, um ano mais tarde, em 1986, ele começou seu mestrado em economia na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), especialização que terminou em 1988.
Ainda em 1988, Bernard começou sua carreira profissional, no período como pesquisador no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), onde permaneceu por um ano.
Naquele período, Appy já havia decidido focar sua carreira em questões ligadas ao setor público.
Tanto que entre o final da década de 80 e início dos anos 90, o economista trabalhou como assessor econômico do Partido dos Trabalhadores (PT), além de pesquisador do Instituto de Economia do Setor Público (IESP).
Em 1995, Bernard iniciou seu primeiro negócio. Na época como sócio da LCA Consultores. Dentro da empresa, ele permaneceu até 2002.
Em novembro de 2002, Bernard assumiu posto na equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva, então eleito presidente.
Entre 2003 e 2005, Appy ocupou os postos de Secretário Executivo e Secretário de Política Econômica do governo, sendo um dos homens importantes da pasta de economia de Lula.
Após o término do segundo mandato de Lula, Bernard se tornou Diretor de Pesquisa e Projetos de Negócio da Bovespa (B3SA3), onde trabalhou por cerca de dois anos.
Em 2011, Appy retornou para LCA, na época como Diretor de Políticas Públicas e Tributação, cargo que permaneceu por mais de três anos.
No início de 2015, o economista se tornou diretor no CCiF, onde ganhou destaque por ser um dos principais especialistas na área de tributo.
Bernard Appy e a área de tributação
Bernard Appy tornou-se referência nas questões ligadas à área tributária.
Não à toa seu nome ganhou destaques nas eleições presidenciais de 2018. Na ocasião, as equipes econômicas dos principais candidatos se reuniram com o economista para discutir um assunto, o imposto único.
Em 2007, quando estava na equipe do então ministro da Fazenda, Guido Mantega, Appy propôs uma reformar tributária, contudo a ideia veio engavetada pelo Congresso.
Mais de uma década depois, Bernard Appy ganhou os holofotes ao fazer com que os principais candidatos colocassem o tributo único em sua proposta de governo. Nomeado de IBS, a ideia era juntar ICMS, PIS, Cofins, ISS e IPI em um único imposto.
Bernard Appy defende que a proposta do IBS traria outras vantagens para economia nacional no médio prazo. Entre elas, seria um antídoto para guerra fiscal existente no país. Leia o artigo da Suno e saiba mais sobre guerra fiscal.
