Em relatório gerencial relativo a fevereiro, o fundo imobiliário XPML11 divulgou que a distribuição de rendimentos referentes ao resultado de janeiro deste ano foi de R$ 16,41 milhões. No período imediatamente anterior, a distribuição havia sido de R$ 19,00 milhões.
Os dividendos do XPML11 relativos a janeiro foram de R$ 0,77 por cota. Isso representa uma queda de 14,4% em relação aos R$ 0,90 por cota distribuídos no período imediatamente anterior.
Os rendimentos relativos ao período de janeiro foram pagos no dia 24 de fevereiro, aos investidores posicionados nas cotas do FII até o fim da sessão de 15 de fevereiro.
No mês de janeiro, o fundo XPML11 apresentou um resultado de R$ 14,15 milhões. O resultado do XPML11 foi decorrente de receitas de R$ 18,86 milhões e despesas de R$ 4,71 milhões.
O XP Malls encerrou janeiro deste ano com um resultado acumulado não-distribuído próximo a R$ 1,00 por cota, considerando também o saldo no FII Internacional Guarulhos.
O gestor do fundo imobiliário comenta que, tradicionalmente, o mês de janeiro é desafiador para o setor de varejo.
Isso porque o período “é marcado pelo recebimento de diversas contas (por exemplo o IPTU, IPVA, matrícula e material escolar, despesas de viagens) que sobrecarregam o planejamento financeiro familiar e consequentemente diminuem o estímulo ao consumo da população brasileira”.
Gestor do XPML11 observa janeiro como “positivo” na comparação anual
Segundo o gestor do XPML11, em termos operacionais e financeiros, ao fazer a comparação do resultado mensal com o mesmo período de outros anos, a percepção é que janeiro deste ano “foi positivo”.
O gestor destaca que, no primeiro mês de 2023, em vendas Vendas/m² (R$ 1.391/m²) e NOI Caixa/m² (R$ 156/m²), houve crescimentos de 21,7% e 16,5% respectivamente, em relação ao mesmo período de 2022 (que teve impacto negativo da alta de casos da variante ômicron do coronavírus).
Conforme o gestor do XPML11, o setor de shopping centers tem a prática da cobrança em janeiro do aluguel dobrado de dezembro do ano anterior de parte dos lojistas — de modo a contribuir “para a composição de um NOI Caixa/m² mais robusto”.
“Consequentemente, dado a cobrança de um aluguel em dobro de parte dos lojistas em janeiro, historicamente observamos uma inadimplência líquida maior nesse mês, que tende a se dissipar ao longo do ano com a evolução da performance de venda dos lojistas”, complementa o gestor do XPML11.