XP (XPBR31): receita no 2T22 é recorde, para R$ 3,429 bi, alta anual de 14%

A XP (XPBR31) informou nesta terça (9) que a receita líquida foi recorde no segundo trimestre de 2022: R$ 3,429 bilhões, avanço de 14% ante o mesmo trimestre em 2021. As operações de varejo aumentaram e correspondem a 78% da receita financeira líquida consolidada, de R$ 2,8 bilhões no período.

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Diz a XP: “Conforme o esperado em um ambiente de Selic elevada, a forte demanda por produtos de renda fixa, tanto no mercado primário quanto secundário, em conjunto com crescimento nas receitas de floating, mais do que compensaram um trimestre mais fraco de receitas com ações e futuros.”

As principais receitas da XP, com varejo e clientes institucionais, subiram em 14% e 16%, para R$ 2,78 bilhões e R$ 436 milhões, respectivamente. Frente ao primeiro trimestre, varejo subiu 15% e institucional caiu 20%.

A receita com clientes institucionais foi de R$ 436 milhões, avanço anual de 16% com queda esperada de 20% em relação ao 1T22 – em função da grande demanda por derivativos nos primeiros três meses do ano com a guerra na Ucrânia.

A receita com novas verticais de negócio disparou 113%, para R$ 264 milhões. A de cartão de crédito mais do que triplicou: R$ 116 milhões, o que representa alta de 256%.

As receitas com previdência somaram R$ 81 milhões no segundo trimestre, alta de 57% em doze meses e de 8% no comparativo trimestral. As receitas com crédito chegaram a R$ 44 milhões, alta de 78% e queda de 18%, nos mesmos períodos comparativos. As receitas com seguros tiveram expansão de 55% em doze meses e ficaram estáveis frente ao primeiro trimestre, para R$ 23 milhões.

A carteira de crédito chegou a R$ 12,9 bilhões no 2T22, aumento anual de 89%.

Os cartões de crédito XP somaram R$ 5,5 bilhões em TPV (Total Purchased Value, na sigla em inglês) no 2T22, alta anual de 161%. São mais de 383 mil cartões ativos trimestre, avanço de 25% em comparação ao trimestre anterior e 185% comparado ao 2T21.

As receitas com cartões subiram 256% no segundo trimestre frente ao mesmo trimestre de 2021, para R$ 116 milhões, e avançaram 20% em relação aos três primeiros meses de 2022.

A XP reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,046 bilhão no segundo trimestre de 2022, representando um aumento de 1% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado e 6% superior ao primeiro trimestre.

No balanço do 2T22 da XP, o Ebtida ajustado (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,215 bilhão, queda de 2% em doze meses e alta de 2% no trimestre. A margem Ebitda recuou 584 pontos porcentuais para 35,4% frente ao segundo trimestre do ano passado e 275 pontos porcentuais na comparação com o primeiro trimestre.

XP: investimentos no 2T22

A margem líquida ajustada cedeu para 30,5% no segundo trimestre – topo do guidance, de 30% -,  ante 34,2% no mesmo trimestre de 2021 e de 31,6% no primeiro trimestre. “Mesmo com todos os investimentos e um cenário macroeconômico desafiador, as margens continuam preservadas”, diz CFO da XP, Bruno Constantino.

A companhia lançou, no segundo trimestre, a plataforma de negociação de criptomoedas (Xtage), plataforma para a negociação de criptoativos em conjunto com a Nasdaq, a bolsa de tecnologia de Nova York, onde a companhia de investimentos é listada.

A XP lançou ainda sua conta digital no aplicativo com serviços financeiros, como transações ilimitadas de TED e Pix, pagamentos, saques e o cartão de débito. A conta também permitirá a portabilidade de salários.

O trimestre teve ainda o lançamento de uma conta para clientes brasileiros investirem diretamente no exterior por meio de seu aplicativo.

“Sâo iniciativas em que gastamos algo em torno de R$ 500 milhões só no primeiro semestre deste ano. A gente espera que esses investimentos comecem a apresentar retornos relevantes a partir de 2023 em diante. São negócios que vão escalar por muitos anos”, lembra o CFO.

As receitas brutas somaram R$ 3,6 bilhões entre abril e junho, 13% acima do segundo trimestre do ano passado e 11% maiores do que no primeiro trimestre. As receitas com mercado de capitais apresentaram queda em base anual de 17%, para R$ 210 milhões, enquanto na comparação trimestral, subiram 74%.

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Nos novos negócios, ou relacionados ao Banco XP, foi reportada receita total de R$ 264 milhões, alta de 113% em 12 meses e de 7% frente ao primeiro trimestre.

A XP fechou o trimestre com R$ 846 bilhões em ativos sob custódia, correspondendo a um crescimento de 4% em relação ao segundo trimestre do ano passado e uma captação líquida 43% menos no mesmo intervalo comparativo, de R$ 43 bilhões. O total de clientes ativos da casa cresceu 16% em doze meses e 4% no trimestre, para 3,6 mil.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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