Carteira recomendada: XP troca Renner, Bradesco e Eztec por Vivara, BB e Cyrela
A XP Investimentos trocou três recomendações para fevereiro. Saíram as Lojas Renner, Bradesco e Eztec e entraram a Vivara, a Cyrela e o Banco do Brasil.
Sobre a troca da Renner pela Vivara, a XP informou que espera que as duas “apresentem resultados positivos no curto prazo”. Entretanto, a empresa destaca que as perspectivas com a Vivara são mais atrativas. “As ações da Vivara hoje oferecem uma perspectiva de crescimento de lucros mais atrativa (25% ao ano entre 2020-2022 contra 17% para Renner) a múltiplos mais descontados (22,5x Preço / Lucro 2021 contra 28,4x para Renner)”, explica a XP.
A gestora também prevê que o Banco do Brasil possua mais catalisadores de crescimento por um valor mais atrativo do que o Bradesco e assim justifica a troca das instituições na carteira de fevereiro.
De acordo com a XP, quatro fatores foram essenciais na escolha feita para as empresas do mês. Primeiramente, a instituição escolheu empresas que possam ser favorecidas por uma taxa Selic em níveis baixos por mais tempo, como a Iguatemi (IGTA3) e a Localiza (RENT3).
O segundo fator se deu na escolha de empresas que podem ter um avanço no crescimento nos meses que estão por vir. Fazem parte deste grupo:
- Banco do Brasil
- Via Varejo
- Ecorodovias
- Cyrela
A gestora levou em consideração a opção por “nomes de qualidade”. De acordo com a XP Inc, essas empresas “protegem a carteira no curto prazo, mas também se beneficiam da retomada econômica adiante”, como é o caso da Vivara.
Veja também: Linx anuncia compra da Neemo por R$ 17,6 milhões
Em quarto lugar, a XP considerou papéis que seguem cíclicos globais descontados, que são os casos de JBS (JBSS3), Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3).
A carteira recomendada de ações da XP Investimentos em fevereiro ficou da seguinte maneira:
- Banco do Brasil
- Cyrela
- Ecorodovias
- Iguatemi
- JBS
- Localiza
- Petrobras
- Vale
- Via Varejo
- Vivara
A carteira com 10 ações recomendadas pela XP é composta por empresas que a gestora acredita que, juntas, possam performar acima do Ibovespa no médio prazo.
