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XP tem salto de 73% no lucro do 4T com mais clientes e ativos em custódia

XP tem salto no lucro trimestral

XP

A XP teve lucro líquido ajustado de R$ 721 milhões no quarto trimestre de 2020, um salto de 73% sobre os R$ 417 milhões de igual período do ano anterior.

Já a receita líquida da XP avançou 42% em outubro a dezembro, na comparação anual, para R$ 2,39 bilhões. A área de varejo trouxe a maior parcela da receita da corretora, com valor bruto de R$ 1,84 bilhão, alta de 60%, enquanto o braço institucional contabilizou R$ 307 milhões em receita, número estável ano a ano.

A área de emissão se tornou a segunda maior geradora de receita no trimestre com R$ 323 milhões, equivalente a um aumento de 46%.

O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 891 milhões, alta de 42%, com margem de 37,2%, +0,11 p.p.

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Os números do balanço vieram após um ano com forte desempenho operacional. A corretora, listada na Nasdaq, encerrou dezembro com R$ 660 bilhões em custódia, resultado 61% acima dos R$ 409 bilhões de 2019.

Desse total, R$ 198 bilhões vieram de novos aportes, enquanto R$ 53 bilhões foram devidos a valorização dos ativos em carteira.

No último trimestre de 2020, a XP contabilizou 2,78 milhões de clientes ativos, número 63% maior na comparação ano a ano.

XP lança marketplace com cashback para elevar gastos com cartão

A XP já anunciou no ano passado o lançamento de seu cartão de crédito, e agora ela quer impulsionar o uso de seu produto. Segundo a coluna do Estadão/Broadcast, a empresa de investimentos inaugurou um marketplace para impulsionar de vez o cartão.

Até o momento, o cartão de crédito da XP não está disponível para todos e é apenas distribuído para um número não divulgado de clientes e funcionários da companhia. O lançamento está previsto para até o próximo mês de março.

Mas para aqueles que tem acesso ao cartão já é possível utilizar o marketplace novo em folha, pelo qual se pode obter a devolução de um porcentual do valor da compra nas lojas parceiras, reportou o Estadão/Broadcast. O valor pode ser sacado ou investido.

Normalmente conhecido como cashback, prática utilizada por exemplo pela recém chegada à Bolsa Meliuz (CASH3), o modelo da XP leva o nome de investback, pois o montante é destinado ao Fundo Investback, com retorno de 99,5% do CDI.

À coluna, o responsável pela área digital da XP, Bruno Guarnieri, disse que existem estudos para avaliar a oferta de outros fundos como opção de investimento envolvendo o marketplace.

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