XP vê Selic a 9,25% em 2022 e recomenda ativos de renda fixa; veja quais
O Banco Central elevou a taxa básica de juros (Selic) de 2,75% ao ano (a.a.) em março deste ano para 6,25% a.a. em setembro. Com esse aumento, a renda fixa voltou a ser atrativos para o investidor. Segundo a XP Investimentos, para os próximos meses a tendência permanece a mesma, com os ativos como Tesouro Direto e debêntures chamando a atenção do mercado.
Com a evolução da inflação, preocupações fiscais e ano eleitoral, a corretora estima que em março de 2022 a taxa básica de juros encerrará o ciclo de alta em 9,25% a.a. “A tendência de elevação Selic deve continuar a atrair os investidores para a renda fixa, como temos visto nos últimos anos.”
Dessa forma, a XP recomenda para investimentos de curto a médio prazo, ativos pós-fixados, que acompanharão a esperada elevação na Selic.
Já no caso de investimentos de prazos mais longos, a corretora prefere ativos indexados à inflação, “possibilitando ganhos reais (acima do IPCA), principalmente frente ao cenário atual de alta dos preços”.
Veja os ativos de renda fixa recomendados
Nos mês de setembro, a poupança apresentou resgates líquidos de R$ 7,7 bilhões. Considerando a taxa Selic em 6,25%, combinada ao rendimento da caderneta da poupança de apenas 70% desta taxa, a XP considera essa aplicação pouco atraente.
No caso do Tesouro Direto, em agosto houve captação líquida de R$ 1,3 bilhão. No mês o principal ativo comprado por investidores foi o Tesouro IPCA+ e o segundo foi o Tesouro Selic.
Na análise da corretora, o Tesouro Direto é uma excelente porta de entrada ao mundo dos investimentos. “Sendo assim, o crescimento é um bom indicativo não apenas para esta aplicação, mas para investimentos como um todo.”
Já para os ativos de crédito privado, como DEB, CRI, CRA e debêntures a análise da XP é que esses ativos de renda fixa são uma boa alternativa para diversificar a carteira. “Ressaltamos que ativos de crédito privado também podem apresentar risco mais elevado, e, portanto boas rentabilidade”.