A XP lançou nesta quinta-feira (15) o Trend Água Tech, fundo de investimentos em empresas focadas na melhora da eficiência no uso de água.
O produto da XP replica a estratégia do Invesco Water Resources ETF (PHO), o qual está baseado no NASDAQ OMX US Water Index. O fundo de índice reúne 36 companhias listadas na bolsa norte-americana Nasdaq com atuação nas áreas de extração, tratamento e distribuição de água.
De acordo com dados de quarta-feira (14) da Invesco, as maiores posições do PHO são:
TICKER | EMPRESA | % DO ETF |
WAT | Waters Corp | 8,93 |
ROP | Roper Technologies Inc | 8,37 |
DHR | Danaher Corp | 8,35 |
AWK | American Water Works Co Inc | 8,15 |
ECL | Ecolab Inc | 7,69 |
XYL | Xylem Inc/NY | 3,97 |
PNR | Pentair PLC | 3,95 |
IEX | IDEX Corp | 3,89 |
ITRI | Itron Inc | 3,89 |
TTC | Toro Co/The | 3,89 |
O Trend Água Tech é voltado a investidores em geral, a partir de R$100, com taxa de administração de 0,5% ao ano e possui hedge contra variação cambial (em reais). O produto está disponível nas plataformas da XP e da Rico.
“O risco de escassez de água, causado pelo aquecimento global, é um problema estrutural, que afeta o mundo todo. Investir em empresas que estão na vanguarda da tecnologia para combater esse problema é uma questão global, humanitária,” Beatriz Vergueiro, head de Produtos ESG da XP.
XP mira exterior para capturar valor
De acordo com a corretora, uma das motivações para o lançamento do fundo é a aposta no desenvolvimento de companhias atuantes na otimização do consumo de água.
A opção por um índice internacional se deve em razão da robustez do setor fora do Brasil — quase quatro vezes mais valioso do que o local, e com mais opções de empresas para o investidor. No País, por exemplo, há apenas quatro ações de saneamento com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,08 bilhões).
Em termos de diversificação geográfica, 72% da receita agregada das empresas no Trend Água Tech está concentrada nos Estados Unidos, 14% na Europa, 11% na Ásia, e 3% em outras regiões.
“A escassez de água — causada por fatores econômicos como falta de investimento ou por impactos físicos relacionados às mudanças climáticas — causa grande preocupação, especialmente em economias em desenvolvimento e emergentes”, salientou a head de Produtos ESG da XP.