XP compra fatia minoritária na Levante e prevê incorporá-la ao seu ecossistema

A XP comprou uma fatia minoritária na Levante, casa de análise de mercado independente. A companhia produz, atualmente, conteúdo para 40 mil clientes e distribui análises diariamente para 1 milhão de leitores. O valor da transação não foi revelado.

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A Levante produz análises para pessoas físicas, investidores institucionais e assessores. A empresa criou recentemente uma gestora e na Levante Advice elabora ratings para fundos tradicionais.

É também apoiadora do Mercado News, portal de notícias focado em finanças. Com a aquisição a XP quer fortalecer a oferta de conteúdos que inclui a escola de investimentos Xpeed e o portal InfoMoney.

Fundada em 2018, a Levante pretende investir em expansão. “Com a XP, queremos catalisar o crescimento de novas frentes, como a nossa gestora de recursos, recém-criada, a área de research para investidores institucionais e assessores, na unidade chamada Levante Corp, e também para a plataforma de análise de fundos” diz Rafael Bevilacqua, CEO e fundador. Em 2021 a meta é alcançar 50 mil assinaturas.

A expectativa da XP é de incorporar a Levante ao ecossistema da companhia, que agora passa por mudanças com novos capítulos na sua cisão com o Itaú (ITUB4).

Com cisão, XP deve ter BDRs negociados na B3 ainda em setembro

A XP terá 48% do seu capital em circulação no mercado, ante 27% anteriores, após a a cisão do Itaú na sua participação societária, de praticamente metade do capital social da corretora de investimentos.

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Atualmente as ações da companhia são listadas somente na Nasdaq, bolsa de tecnologia americana. A cisão ganhou as manchetes há meses quando ambas as companhias chegaram a levar a briga à publicidade, esboçando a divergência de visão em propagandas de TV.

Com a saída do banco, haverá uma reorganização societária que envolve a XP Part – que agora deve ser incorporada ao CNPJ da XP. Essa mudança deve gerar um novo acordo de acionistas, em que os oriundos do Itaú terão ações classe A nos Estados Unidos ou BDRs na Bolsa brasileira.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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