XP lança dois fundos para investir em suas ações nos EUA
A XP Investimentos lançou, nesta quarta-feira (11), dois fundos para investidores que querem comprar suas ações no Brasil. Ambos têm aplicação mínima de R$ 500.
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O fundo Trend XP Inc FIC FIA IE destinará 100% de seu patrimônio para ações da companhia que estão listadas na Nasdaq. Por questões regulatórias, o fundo será voltado somente a investidores qualificados (com pelo R$ 1 milhão em aplicações financeiras).
Já o outro fundo, o Trend XP Inc Balanceado FIC FIM, será destinado ao público geral e terá 20% investido nas ações da empresa e os outros 80% em renda fixa, por meio do fundo Trend DI Simples FIRF.
A taxa de administração dos dois fundos será de 0,05% ao ano e o prazo de resgate de oito dias.
Os fundos estarão disponíveis nas plataformas da XP e da Rico, com proteção cambial (hedge). Desta forma, o investidor estará se expondo apenas à variação de preço das ações da XP, sem a interferência da moeda norte-americana.
Lemann comprou ações da XP
O executivo Jorge Paulo Lemann comprou ações da XP Investimentos na oferta pública inicial de ações (IPO) da corretora, realizada nesta quarta (11). A informação foi divulgada por fontes familiarizadas com o assunto.
De acordo com as fontes, o executivo utilizou um fundo próprio para comprar as ações da empresa. Assim, Lemann obteve os papéis antes que eles fossem ofertados na Nasdaq, bolsa de valores dos Estados Unidos.
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Não se sabe ainda quanto o executivo comprou da corretora. Uma das fontes salientou que a operação não envolveu a 3G Capital, empresa de private equity fundada por Lemann.
Segundo uma fonte que participou da operação, os investidores estrangeiros foram responsáveis por adquirir 45% da oferta. As empresas Fidelity, Durable e BlackRock estiveram entre os principais compradores dos papéis.
Os investidores pessoas físicas nos Estados Unidos adquiriram 5% dos papéis.
Já os fundos brasileiros foram responsáveis por adquirir 25% das ações da XP. Os bancos Goldman Sachs e JP Morgan, que coordenaram a oferta, buscaram reduzir esta participação, pois afirmaram que os investidores locais tendem a se desfazer das ações mais rapidamente que os estrangeiros.