A XP Inc. (NASDAQ: XP) anunciou, na manhã desta quarta-feira (10), que comprou a DM10, marketplace do setor de seguros, que opera conectando corretores à seguradoras. O valor da transação não foi divulgado.
A DM10 atua principalmente na concessão de seguros de vida e previdência por meio de seus 1.000 corretores. A aquisição da XP cumpre um dos pontos levantados pela companhia no propecto da oferta pública inicial de ações (IPO) em dezembro de 2019, que era de expandir sua participação no mercado de seguros.
“A XP acredita que pode ser uma das líderes de mercado nos próximos anos, ao democratizar o acesso a produtos superiores e aproveitando sua experiência em distribuição”, informou a companhia em nota.
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Atualmente, a XP Seguros vende produtos de previdência privada, oferecendo aproximadamente 80 fundos VGBL e PGBL de diferentes gestoras. Após um ano de sua criação, a XP diz que seu braço no setor é que o mais cresce na categoria, alcançado a liderança em contribuições líquidas e renovações na indústria de previdência em abril, de acordo com dados da Fenaprevi.
Roberto Teixeira, diretor da XP Seguros, disse que “o planejamento de aposentadoria não pode ser construído apenas em produtos de renda fixa com a taxa básica de juros da economia (Selic) no nível mais baixo da história”.
“Nesse novo ambiente, as pensões privadas se tornam quase obrigatórias para qualquer portfólio de investimentos de longo prazo. Quando comparamos a penetração de produtos aqui no Brasil com outros países, ainda existe uma grande disparidade”, pontuou o executivo no comunicado ao mercado.
Teixeira afirmou que a companhia pretende promover no segmento de previdência privada a mesma transformação que realizou no mercado de investimentos nos últimos anos. “Para conseguir isso, a XP continuará investindo pesadamente em tecnologia para melhorar a experiência digital de clientes e corretores, oferecendo total integração entre os produtos de seguros e a plataforma de investimento”, disse.
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Por volta das 11h20 desta quarta-feira, as ações da XP na Nasdaq apresentavam uma desvalorização de 1,82%, sendo negociadas a US$ 39,97. O valor de mercado da fintech brasileira é de US$ 22,51 bilhões (cerca de R$ 110,41 bilhões).
