A XP divulgou sua prévia operacional do primeiro trimestre deste ano (1T22). O total de Ativos sob Custódia (Assets Under Custody, AUC, na sigla em inglês) da XP foi de R$ 873 bilhões em 31 de março, um crescimento de 22% ano contra ano e 7% trimestre contra trimestre.
Segundo o fato relevante da XP, o crescimento na comparação ano contra ano reflete uma captação líquida de R$207 bilhões e uma desvalorização de mercado de R$49 bilhões.
“Apesar de uma conjuntura desafiadora, com novo pico de casos de Covid no Brasil, o conflito entre Rússia e Ucrânia, e um trimestre sazonalmente mais fraco, a captação líquida total foi de R$46 bilhões no 1T22 versus R$48 bilhões no 4T21, queda de 5%”, informou a corretora em seu documento.
De acordo com a XP, o cenário mencionado impactou as emissões de mercado de capitais e atividade de clientes, principalmente em janeiro. Desde então, houve uma melhora rápida de métricas operacionais, com uma performance forte no mês de março em todos nossos canais e negócios.
“Nosso propósito de longo prazo está mais forte do que nunca, enquanto seguimos melhorando a vida das pessoas e contribuindo para o movimento de disrupção da indústria financeira brasileira, da qual ainda representamos menos de 2% das receitas totais.”
Dados operacionais da XP no 1T22
A base de clientes ativos da XP cresceu 17% e 3% no 1T22 vs 1T21 e quarto trimestre de 2021, respectivamente, totalizando 3,5 milhões.
A rede de Agentes Autônomos de Investimentos (AAIs) chegou a um total de 10,7 mil no primeiro trimestre de 2022, um crescimento de 4% trimestre contra trimestre e
24% ano contra ano.
A XP pretende continuar desenvolvendo a profissão de agentes autônomos e estima que o total de AAIs no país pode mais que triplicar ao longo dos próximos anos.
O NPS, uma metodologia de pesquisa utilizada para medir a satisfação do cliente, foi 76 em março de 2022.
Já o volume transacionado de cartões de crédito (TPV) da XP total foi de R$4,5 bilhões no 1T22, versus R$ 500 milhões e R$4,4 bilhões no 1T21 e 4T21, respectivamente. O crescimento normalizado no trimestre reflete a sazonalidade vista no 4T21, impactada por Black Friday e celebrações de fim de ano.