Um novo golpe que promete recebimento de dinheiro pelo Pix circula no aplicativo de mensagens WhatsApp: os criminosos afirmam que o Nubank (NUBR33) vai presentear até R$ 75 os clientes que responderem um questionário em comemoração ao aniversário da empresa.
A suposta promoção de aniversário do Nubank faz com que as vítimas acessem um link para um site que simula os elementos visuais e até o logo do banco.
No questionário falso que faz parte do golpe no WhatsApp enviado às vítimas, são realizadas quatro perguntas:
- Selecionar o banco que está fazendo aniversário;
- A idade do internauta;
- Avaliação da empresa e;
- O cliente indicaria o banco a amigos e parentes.
No questionário de múltiplas escolhas do golpe, a resposta da vítima é encaminhada para uma etapa seguinte, quando é revelado que a pessoa tem direito ao “prêmio”. Claro que ele não existe. Os criminosos dizem que o dinheiro só será recebido após o envio “da promoção para cinco grupos no WhatsApp”. Por fim, a chave Pix deve ser informada para que a pessoa “receba o dinheiro”.
O Nubank, que comemora seu nono ano no mercado no dia 6 de maio, alertou que “não está realizando a mencionada campanha de aniversário, que o site não é confiável e não foi criado pela empresa.”
Já houve outras tentativas de golpe com o tema de aniversário do Nubank. Há três anos, criminosos utilizaram a data comemorativa para levar vítimas a acreditarem que estavam sendo convidadas a conseguir um novo cartão de crédito sem consulta ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
WhatsApp e Pix: quais são os golpes mais comuns?
A tentativa do golpe do Pix pelo WhatsApp não é incomum. Com sites falsos ou clonados, empresas conhecidas de todos os tipos acabam se tornando alvo. Nesses casos, a premissa é sempre algo muito fácil de ser cumprido, em pouquíssimo tempo. Ao entrar no link passado pelo WhatsApp, a vítima pode ter seu dispositivo infectado por vírus, malwares ou ter seus dados roubados.
O recebimento do link falso pode ser feito por meio de qualquer rede social, aplicativo de mensagens ou até mesmo o bom e velho SMS.
Há a técnica do perfil fake, em que os criminosos se passam por uma pessoa nas redes sociais, com fotos e conhecimento sobre seus relacionamentos com familiares e amigos. Sempre dizendo que houve uma troca de número, e alegando uma suposta emergência, os golpistas pedem uma transferência via Pix.
Outro método comum é, por exemplo, a falsa central de atendimento. Neste caso, o golpista entra em contato com o cliente não pelo WhatsApp, mas sim pelo telefone. O criminoso se identifica como funcionário do banco ou empresa, afirmando oferecer ajuda. Pede os dados da conta do cliente para realizar o golpe do Pix.
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