A WeWork não está aceitando novos contratos de locação com proprietários para reduzir os gastos e tentar controlar os custos da empresa. As informações foram postadas nesta sexta-feira (27) pelo “Financial Time”.
A providência tomada deve incomodar proprietários de imóveis comerciais que fizeram contratos para locar prédios para a WeWork. Com isso, a empresa também pode desistir de seu plano de expansão.
Nas próximas semanas, 12 mil funcionários podem ser demitidos da We Company, grupo controlador da WeWork. Isso mostra a fragilidade da situação atual da empresa.
Ainda segundo informações do jornal, a WeWork planejava fazer um corte de cerca de 20 funcionários que eram ligados ao co-fundador da empresa, Adam Neumann.
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Entre os grandes executivos da empresa, que se encontram em situações delicadas nos cargos executados, estão: Michael Gross, vice-presidente da empresa e Chris Hill, que foi diretor de produtos do grupo, recentemente.
Adiamento de IPO da WeWork
A dona da WeWork, The We Company, adiou sua oferta pública inicial de ações (IPO) devido a baixa demanda de investidores interessados em sua proposta. A startup americana estava preparando um roadshow, período no qual o projeto da empresa é apresentado ao mercado, antes da decisão de adiar seu IPO. A informação sobre o adiamento foi divulgada no dia 18 de setembro.
A WeWork, empresa de escritórios compartilhados, enfrenta preocupações com seus padrões de corporativismo e de sua sustentabilidade de seu modelo de negócios, baseada em uma mistura de passivos a longo prazo e receita de curto prazo, e como esse tipo de funcionamento iria enfrentar uma crise econômica.
“A We Company está ansiosa pelo IPO que está por vir, e esperamos concluir até o final do ano. Queremos agradecer a todos os nossos funcionários membros e parceiros por seu compromisso contínuo”, informou a controladora da WeWork através de um comunicado.