WeWork estaria sendo investigado pela procuradora-geral de NY, diz agência
A agência de notícias “Reuters” noticiou, nesta terça-feira (19), que a procuradora-geral do Estado de Nova York (NYAG), Letitia James, está investigando o WeWork o que aumentou uma série crescente de problemas da empresa de coworking norte-americana.
A WeWork, que demitirá milhares de funcionários a partir desta semana, por conta do prejuízo crescente, confirmou na última segunda que foi contatada pelo escritório de James.
De acordo com a agência, uma porta-voz da WeWork declarou: “Recebemos uma investigação do escritório da Procuradoria Geral do Estado de Nova York e estamos cooperando no assunto”.
Um porta-voz da NYAG teria se recusado a comentar o assunto.
Entre as questões que a NYAG está examinando se o fundador e ex-presidente-executivo da WeWork, Adam Neumann, se aproveitou de sua posição para enriquecer.
Neumann teria comprados propriedades e as alugado de volta para o WeWork, fez empréstimos contra sua própria participação na companhia e planejava cobrar em quase US$ 6 milhões o WeWork para usar sua marca registrada da palavra “We” após a empresa se renomear de “The We Company”.
Softbank
O Softbank, nesta quarta (6), divulgou seu balanço do terceiro trimestre de 2019. Trata-se do primeiro prejuízo operacional trimestral em 14 anos, com US$ 6,5 bilhões (aproximadamente R$ 25,96 bilhões na cotação atual).
O prejuízo do fundo de investimentos japonês coloca em questionamento os recentes investimentos da empresa de Masayoshi Son. O CEO do Softbank, inclusive, pretende expandir o sucessor do seu maior fundo de investimento, o Vision Fund, de US$ 100 bilhões.
Este fundo havia impulsionado o lucro do Softbank nos últimos dois anos, contribuindo com mais de US$ 14 bilhões. Entretanto, com a redução do valuation da Uber e da WeWork, destinos dos seus maiores aportes, foram elevadas as perspectivas pessimistas sobre o portfólio do Vision Fund.