WeWork anuncia demissão de 2.400 funcionários no mundo
A WeWork anunciou, nesta quinta-feira (21), a demissão de 2.400 funcionários no mundo. A medida tem como objetivo reduzir os custos das operações da companhia.
O crescente prejuízo nas contas da empresa também contribuíram para o desligamento dos funcionários. De acordo com a WeWork, os trabalhadores afetados receberão pacotes de rescisão, benefícios continuados e ‘outras formas de assistência’.
“Como parte de nosso foco renovado nos principais negócios da WeWork, e como já tínhamos informado anteriormente nossos funcionários, a companhia está fazendo as demissões necessárias para criar uma organização mais eficiente”, salientou uma porta-voz da empresa.
As demissões ocorrem após a tentativa de realizar uma oferta inicial de ações (IPO) da empresa de escritórios compartilhados. O IPO não ocorreu por conta da baixa demanda.
Como forma de reduzir as dívidas, a empresa informou, no final de setembro, a suspensão de todos os novos contratos de locação. Além disso, a companhia vendeu alguns de seus bens, como um jato executivo que era utilizado pelo antigo CEO, Adam Neumann.
WeWork é alvo de investigações
De acordo com a agência de notícias “Reuters”, a procuradora-geral do Estado de Nova York (NYAG), Letitia James, iniciou, na última terça-feira (19), investigações sobre o WeWork.
Saiba mais: WeWork estaria sendo investigado pela procuradora-geral de NY, diz agência
A procuradora investiga o que aumentou a série crescente de problemas na empresa norte-americana.
De acordo com a agência, uma porta-voz da WeWork declarou: “Recebemos uma investigação do escritório da Procuradoria Geral do Estado de Nova York e estamos cooperando no assunto”. No entanto, um porta-voz da NYAG teria se recusado a comentar o assunto.
Entre as questões que a NYAG está examinando se o fundador e ex-presidente-executivo da WeWork, Adam Neumann, se aproveitou de sua posição para enriquecer. Isso porque o executivo teria comprado propriedades e as alugado de volta para a companhia.