A Westwing (WEST3) está no mercado à procura de novos sócios. A empresa de móveis de decoração viu seu valor de mercado encolher 23,9% para R$ 1,08 bilhão desde sua oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês). As informações foram divulgadas pelo jornal Valor Econômico.
O jornal ouviu duas fontes que disseram que a Westwing esteve nos últimos meses em contato com bancos e assessores para uma aproximação com outras varejistas que poderiam ter alguma sinergia com a operação. Segundo as fontes, a companhia conversou com a Renner (LREN3), controladora da Camicado, e a Riachuelo, dona da Casa Riachuelo.
Os sócios da Westwing entendem que a companhia ganharia tração mais rapidamente dentro de uma operação maior e complementar, com criação de sinergias operacionais. Em maio deste ano, haviam especulações sobre um possível acordo o que chegou a alavancar o preço do papel por dias, chegando a encerrar três pregões com uma valorização de 20%.
Para se ter uma base, no IPO a ação da empresa de móveis era negociada a R$ 13 e ontem encerrou o pregão cotada a R$ 9,89.
Westwing quer crescer em cima de ‘inspiração e descoberta’
A Westwing pretende crescer não somente no e-commerce de casa e decoração, como no segmento de life style através da mote “inspiração e descoberta”.
A estratégia da companhia após a abertura de capital está ancorada no expansão do negócio principal, assim como do mercado endereçável, e em investimentos na marca própria.
“Queremos crescer muito, chegar em cada uma das pessoas nos mercados nos quais operamos. Mas, ao mesmo tempo, queremos personalizar a plataforma para ela se tornar mais relevante para cada um na sua individualidade”, disse Andres Mutschler, diretor-presidente (CEO) da companhia.
Após a notícia, por volta das 11h, a Westwing tinha queda de 0,30%, negociada R$ 9,86. Por sua vez, o Ibovespa tinha queda de 0,72%, a 121.318 pontos.