O banco norte-americano Wells Fargo está tomando medidas para cortar os custos operacionais e os risco de empréstimo à medida que a crise do novo coronavírus se alonga. As informações são da agência de notícias “Bloomberg”.
O movimento da companhia fica à frente do que alguns analistas estimam que possa ser o primeiro prejuízo trimestral em mais de uma década. O Wells Fargo vem sofrendo forte pressão para reduzir os custos e os executivos têm planos, por sua vez, para diminuir o número de funcionários, disseram fontes à “Bloomberg”.
Nesse sentido, instituição se prepara para cortar dezenas de milhares de postos de trabalho a partir deste ano. O banco foi um dos principais financiadores dos Estados Unidos que se comprometeram, em março, a interromper os cortes planejados e preservar empregos. O compromisso foi realizado em meio às agitações das economias em todo o mundo pela pandemia da covid-19.
Entretanto, embora alguns credores, como o Goldman Sachs, mantenham essa moratória de cortes até o final do ano, ainda não está claro se a Wells Fargo irá estender seu congelamento que expira este mês.
Wells Fargo reforça requisitos para o refinanciamento de hipotecas
Além disso, o banco está reforçando os requisitos para o refinanciamento de determinadas hipotecas. Desse modo, o Wells Fargo exige que novos clientes que desejarem refinanciar uma hipoteca jumbo possam trazer pelo menos US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,35 milhões) em saldos, quatro vezes mais do que o requisito anterior de US$ 250 mil, segundo disseram à rede “CNBC” pessoas familiarizadas com o assunto.
Ao passo que os clientes existentes que já possuíam uma conta bancária, corretora ou hipoteca na instituição financeira ainda têm acesso a refinanciamentos jumbo.
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Esta é a decisão mais recente de uma série de medidas de redução de risco nos negócios de empréstimos do Wells Fargo, que incluem a pausa de novos aplicativos para linhas de crédito de ações, redução da atividade de empréstimos para automóveis e retirada de empréstimos para estudantes.
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