O Wells Fargo (NYSE: WFC) comunicou nesta sexta-feira (15) que poderia cortar US$ 8 bilhões (cerca de R$ 42,16 bilhões) em custos nos próximos três a quatro anos. As informações são do Financial Times.
O banco sediado em São Francisco reportou hoje um lucro líquido modesto de US$ 2,99 bilhões no quarto trimestre de 2020, uma alta de cerca de 4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado do Wells Fargo foi apoiado por uma liberação de US$ 757 milhões em provisões para perdas com empréstimos.
“Eu não confundiria nosso recente desempenho abaixo da média com o nosso grande valor de franquia, e como nosso negócio se ajusta para nos colocar em um ótima posição competitiva”, disse o CEO do Wells Fargo, Charlie Scharf.
A instituição financeira informou que estava avançando em mais de 250 “iniciativas de eficiência”, que poderiam render US$ 8 bilhões em cortes de gastos em uma base bruta. Segundo o jornal britânico, o impulso de eficiência inclui o corte de 250 agências neste ano, que serão somadas a 329 fechadas em 2020, eliminando camadas de gerenciamento e reduzindo a pegada imobiliário em até um quinto.
Wells Fargo teve margens reduzidas por queda dos juros
No trimestre passado, a receita do Wells Fargo registrou queda no relação ano a ano, para US$ 17,9 bilhões, ante US$ 19,9 no mesmo período de 2019, queda de 9,7%.
Parte da queda foi causada pela menor receita líquida de juros, que caiu 17% na relação ao ano anterior, indo para US$ 9,28 bilhões. As taxas de empréstimo do quarto trimestre, entretanto, mostraram leve recuperação na comparação com o terceiro, mostrando um pequeno aumento nas taxas de referência, principalmente para o longo prazo. Elas continuam, entretanto, próximas às mínimas históricas.
Hoje, por volta das 13h35, os papéis do Wells Fargo negociavam em queda de 7,17%, a US$ 32,26.