Como será o 2T22 do Magazine Luiza (MGLU3) e varejistas?
Suno Notícias
24 de julho, 2022
Após mais um dia de queda do Magazine Luiza (MGLU3) no Ibovespa na sexta (22), o que esperar dos ativos das empresas de varejo e e-commerce?
Veja o que os analistas têm a dizer sobre os possíveis resultados do setor no segundo trimestre de 2022 (2T22).
A XP espera que as plataformas de e-commerce, como Magazine Luiza, Via (VIIA3) e Americanas (AMER3), tenham dinâmica similar à do 1º trimestre deste ano. Veja o que isso significa:
– Recuperação do varejo físico;– Enfraquecimento do canal online de estoque próprio (1P); e– Desaceleração de crescimento do marketplace
Isso tudo devido ao cenário macro desafiador e ajuste de canais frente à normalização do consumo fora de casa.
“As companhias devem apresentar recuperação de margens, com um ambiente competitivo mais racional e mix de canais, mas com prejuízo por causa de margens apertadas e aumento de despesas financeiras com a alta de juros”, diz a XP.
Para os analistas da Genial Investimentos, a dinâmica esperada para o setor de varejo continua sendo de margens pressionadas, “com as empresas buscando monetizar suas estruturas de forma a aliviar os gastos com despesas e promoções no período".
Especificamente para Magazine Luiza, que vem perdendo valor de mercado desde o início do ano (no fechamento desta sexta-feira, a empresa já caiu 57,44% em 2022), a XP espera resultados fracos para o 2T22 da empresa
A XP também projeta um prejuízo líquido de R$ 128 milhões. Mas “a empresa deve reportar uma geração de caixa positiva no trimestre, beneficiada pela antecipação do pagamento a fornecedores”, aponta.
A projeção do Banco Safra não diverge muito das menções acima. A expectativa é de que a receita líquida do Magazine Luiza alcance R$ 8,7 bilhões, redução de 4% no ano a ano
Espera-se, por fim, um prejuízo líquido de R$ 104 bilhões, com despesas financeiras a continuar pressionadas pela alta taxa de juros.