Ciro propõe taxação de fortunas; veja a posição de Lula e Bolsonaro
Suno Notícias
25 de agosto, 2022
Ao menos nos discursos, a taxação de fortunas é um ponto em comum entre alguns dos candidatos à presidência da república.
Ciro Gomes (PDT) e Lula (PT) citaram propostas neste sentido como forma de financiar custos com programas de transferência de renda, como o Auxílio Brasil.
A exceção foi Simone Tebet (MDB). O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) não cita o assunto em seu plano de governo.
O plano de governo de Ciro Gomes (PDT) para a economia pretende taxar 0,5% sobre fortunas acima de R$ 20 milhões.
Ciro diz que só 58 mil brasileiros têm um patrimônio superior a R$ 20 milhões. Assim, cada super rico no Brasil pagaria R$ 0,50 centavos de cada R$ 100 da sua fortuna.
Lula não menciona em seu plano de governo propostas sobre taxação de fortunas, mas diz que pretende criar um novo regime fiscal.
Esse regime seria, segundo o plano, para a simplificação de taxas, em que pessoas com menor poder aquisitivo paguem menos, e propõe uma maior taxação sobre os ricos.
Já no plano de governo do atual presidente da república, Jair Bolsonaro (PL), não se fala de forma específica sobre a taxação de fortunas.
No entanto, o plano de Bolsonaro diz que “continuará a implementar mudanças e reformas estruturantes”, na área da economia.
O plano de governo de Simone Tebet (MDB) também não cita a criação de taxação para grandes fortunas.
Ela declara que pretende "implementar, nos seis primeiros meses de gestão, a reforma tributária, com dois objetivos principais: simplificação e justiça social".
Em suma, a taxação de fortunas tem sido uma das pautas de debate e nos discuros de alguns dos presidenciáveis das eleições 2022.