Mais de 60 prefeituras na Itália colocaram à venda casas antigas pelo preço de um cacho de banana, mas a compra não é simples assim.
Repórter: Victória Anhesini
Na Itália, em 2008, o prefeito do pequeno vilarejo de Salemi, na Sicília, resolveu vender propriedades antigas por o preço simbólico de um euro (que equivale hoje a R$ 5,36).
Após quase 15 anos, o projeto de casas vendidas por 1 euro representa uma realidade comum na cultura moderna da Itália.
Os potenciais compradores vão de aposentados acima dos 60 a jovens que querem mudar o estilo de vida.
Mas nada é tão simples. Existem algumas condições para a aquisição dessas casas. Entenda.
Antes de mais nada, os esses imóveis precisam de uma restauração, ou até reformas completas. Então, os custos de reconstrução podem ser altos e frequentes.
Para realizar a compra, é necessário a apresentação de um projeto de renovação e reavaliação do imóvel no prazo estabelecido pela Câmara Municipal (normalmente um ano a partir da compra). Além disso, há impostos e taxas.
O governo italiano disponibilizou um bônus para as reformas que pode alcançar 110% do valor total até o final deste ano.
Ainda, é preciso considerar que esses vilarejos ficam em locais inacessíveis, sem até mesmo internet -- o que poderia ser necessário para um trabalho remoto, por exemplo.