Entre as empresas estão nomes como Shein e Aliexpress, que estão na mira por, segundo eles, não pagarem os devidos impostos.
O presidente da Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo (FPE), deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), diz que o comércio nacional tem sido prejudicado.
“É uma concorrência desleal“, afirmou. Segundo Bertaiolli, o Brasil já recebe cerca de 500 mil pacotes diários da China. “Vamos pedir para as empresas brasileiras terem a mesma competitividade.”
Na terça-feira passada (21), o próprio presidente Lula criticou a compra de produtos sem o pagamento do Imposto de Importação.
“Está crescendo a importação de produtos que não pagam nenhum imposto nesse País. Eu quero uma relação extraordinária com os chineses, a melhor possível, mas não podemos aceitar que as pessoas fiquem vendendo para cá sem pagar imposto.”
Segundo apurou o Estadão, o tema deve ser contemplado na reforma tributária em discussão no Congresso.
O Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que poderá ser criado para fundir os tributos atuais, deve estabelecer uma tributação equivalente para produtos nacionais e importados.
Assim, e-commerces estrangeiros teriam de se registrar e recolher o IVA.
A reforma, porém, prevê uma transição gradual e longa – que pode seguir até 2031. Por isso, empresas do varejo nacional têm cobrado uma solução mais rápida.