Como o avanço da Shein no Brasil impacta Renner (LREN3) e C&A (CEAB3)
Varejo de moda
A Shein, maior empresa de fast-fashion do mundo, está se preparando para desembarcar e expandir seus negócios no Brasil.
Repórter: Monique Lima
A varejista chinesa - febre entre o público com menos de 30 anos - já fatura mais de R$ 2 bilhões no mercado brasileiro por meio do seu aplicativo e a entrega de produtos importados.
A varejista chinesa - febre entre o público com menos de 30 anos - já fatura mais de R$ 2 bilhões no mercado brasileiro por meio do seu aplicativo e a entrega de produtos importados.
Em relatório, analistas da XP classificam o movimento como negativo para as varejistas brasileiras, com destaque para as operações da Renner, C&A e Hering.
Como ficam Renner, C&A e Hering?
Para a XP, as principais prejudicadas são as varejistas brasileiras que focam na média/ baixa renda, visto que os preços da Shein competem com esse segmento.
A Shein se destaca nos seguintes aspectos: velocidade e atualidade dos itens de moda, vasto sortimento de produtos, e posicionamento de preço competitivo.
A varejista é um grande sucesso entre a Geração Z - nascidos entre 1995 e 2010 - graças à sua natureza digital e forte presença no Tik Tok.
Nos últimos tempos, a empresa começou a criar operações locais em países como EUA e Portugal, com centros de distribuição e/ou lojas.
No Brasil, a Shein avalia parcerias com fornecedores locais em categorias que nosso país é produtivo, como jeans, para melhorar o tempo de entrega.
O relatório indica observar os próximos passos da Shein no Brasil para ter mais informações sobre o impacto para Renner, C&A e Hering.