Isso porque a estimativa é que as raspadinhas gerem uma arrecadação entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões aos cofres públicos, segundo cálculos de setores do governo.
A iniciativa é a segunda envolvendo a tributação de jogos para aumentar a receita, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciar que pretende taxar apostas virtuais.
“A ideia é trazer a raspadinha temporariamente para a Caixa até que a nova modelagem fique pronta”, informou uma fonte do governo ao Valor Econômico.
Com isso, a raspadinha será vendida em forma física (cartão que a pessoa raspa o local indicado) e virtual (o site disponibiliza versão para passar o mouse no lugar a ser raspado).
Vale lembrar que atualmente não há mais a raspadinha no Brasil. Ela era comercializada pela Caixa até 2016, quando entrou no Plano Nacional de Desestatização.
O primeiro leilão deveria ter acontecido em junho de 2018, mas não houve interessados.
Em 2019, um consórcio internacional saiu vitorioso do processo, mas ele acabou desistindo de assinar o contrato em outubro do ano seguinte.
Na ocasião, foi alegado que a falta de acordo para distribuição da nova loteria pelas lotéricas da Caixa.