Todo início de ano é repleto de responsabilidades financeiras, incluindo o pagamento de impostos.
O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), em particular, pode passar despercebido no meio do caos, levando algumas pessoas a não pagar o tributo.
Infelizmente, a inadimplência desse imposto encaminha o motorista para uma série de riscos financeiros e jurídicos.
No entanto, mesmo com a economia apertada, existem alternativas disponíveis para quitar essa dívida e manter a situação regularizada.
Não pagar o IPVA traz uma enxurrada de problemas aos proprietários de carros, motocicletas, caminhões, etc.
O primeiro está associado ao licenciamento do veículo, cuja validação só é possível com o imposto quitado. Sem o licenciamento, o veículo está sujeito à apreensão.
Mas isso não é tudo. Em casos de atraso, o motorista receberá um comunicado com um prazo para acertar a pendência. Ignorar esse aviso levará à inclusão do nome do proprietário na lista de inadimplentes de órgãos de proteção ao crédito como Serasa, SPC ou SCPC.
Vale destacar que, para resgatar o veículo apreendido por não pagar o IPVA, a pessoa precisa enfrentar um processo burocrático demorado. Além disso, é necessário desembolsar mais dinheiro com multas e juros associados ao período em que o carro ficou retido no pátio do Detran.
Por fim, se a dívida não for quitada, o carro será levado a leilão. Vale ressaltar que a multa para o atraso do IPVA, no estado de São Paulo, é de 0,3% ao dia. Após 60 dias de atraso, o valor do imposto chega a 18%.
Uma alternativa para evitar problemas por não pagar o IPVA é a contratação de crédito para esse fim. Existem linhas de empréstimos que oferecem taxas acessíveis, facilitando o pagamento do imposto.
Uma opção interessante é o empréstimo com garantia, que permite ao proprietário colocar seu veículo como garantia junto à instituição financeira sem a necessidade de vendê-lo. Entretanto, a única exigência é que o veículo esteja quitado e no nome do solicitante.