Renúncia, indicação e negativa de intervenção marcam começo da nova gestão
Entre a terça-feira (3) e a quarta-feira (4), a Petrobras contou com diversas novidades
O governo, agora formalmente, indicou o Senador Jean Paul Prates à presidência da empresaPrates já era cotado para ocupar o cargo e fora anunciado por Lula em dezembro
Prates precisará passar pelo Comitê de ElegibilidadeVale lembrar que a Lei das Estatais, com a alteração feita pelo Congresso, não deve mais ser um impeditivo para o Senador assumir como presidente da PetrobrasO mandato de Prates termina em fevereiro de 2023
Após rumores de intervenção nos preços da Petrobras, Prates mudou sua postura nesta quarta (4)
O futuro presidente da companhia negou intervenção direta nos preços e também afirmou que os mesmos seguirão vinculados às cotações internacionais
Com essa negativa, as ações da Petrobras dispararam 5% em poucos minutos, logo após a fala, revertendo a queda da abertura do pregão
Além disso, o então presidente, Caio Mario Paes de Andrade, renunciou ao cargoA saída já era esperada, já que Andrade aceitou um cargo no Governo de São Paulo, que será comandado por Tarcísio Freitas (Republicanos)
Andrade também deixou de ser membro do Conselho de Administração
Com isso, João Henrique Rittershaussen, Diretor de Desenvolvimento da Produção, foi designado como presidente interinoEle comandará a Petrobras até que o novo presidente indicado e aprovado assuma a companhia