Antes do pagamento (já feito) dos megadividendos da Petrobras, o o ex-diretor de Exploração e Produção, Guilherme Estrella, acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para bloquear os valores
Os proventos da petroleira somam R$ 21,99 bilhões que foram pagos aos acionistas
Conforme noticiado pelo jornal O Globo, o pedido foi inicialmente negado pelo ministro Augusto Nardes, que pediu informações à companhia e posteriormente se afastou do tribunal
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Posteriormente o ex-diretor da Petrobras cobrou que o presidente do TCU, Bruno Dantas, tome uma medida
Na ação protocolada, o geólogo, que foi um dos responsáveis pelo descobrimento dos poços de petróleo do pré-sal, afirma que a distribuição dos dividendos extraordinários da Petrobras é "totalmente atípica"
Além disso, ele afirma que é desproporcionalmente maior que as distribuições de dividendos feitas por todas as grandes petroleiras do mundo
“Esta distribuição de dividendos não atende ao melhor interesse da empresa (mesmo que se tratasse de empresa totalmente privada) e menos ainda ao fim público que inspirou sua criação. Trata-se de um verdadeiro abuso de poder de controle que, nesse caso, por agradar também aos acionistas privados, acabou sendo perpetrado sem qualquer questionamento”, afirma
Os dividendos extraordinários da Petrobras estão calculados em R$ 43,6 bilhões
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A petroleira aprovou o pagamento em novembro, com proventos de R$ 3,3489 por ações preferenciais, as PETR4 e ordinárias, as PETR3
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A primeira parcela foi paga em dezembro e a segunda está foi distribuída aos acionistas no dia 19 de janeiro