Paulo Guedes

Suno Notícias

 27 de outubro, 2022

Em entrevista à Suno, ministro defende taxação de dividendos

Nesta quinta-feira às 10h o ministro Paulo Guedes conversou sobre as perspectivas econômicos com o fundador da Suno, Tiago Reis 

Na ocasião, falou sobre dúvidas dos investidores, pautas gerais do mercado de capitais, crescimento econômico, privatizações, além do planejamento econômico para um eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL)

Guedes afirmou que a não taxação de dividendos como algo que 'não é socialmente justo'.

"Os Lucros e dividendos não pagam impostos. São mais de R$ 300 bilhões por ano auferidos em lucros e dividendos e pagam zero. Isso não é socialmente justo. Não acho que seja", disse

Além disso, destacou que as privatizações estão no seu foco

"Houve preços manipulados no passado, houve desvio de recursos, são escândalos conhecidos. O Brasil estava com corrupção sistêmica. Era a velha política. Quando você consolidava, dava R$ 30 a R$ 40 bilhões de prejuízo. Agora dá um lucro de R$ 180 bilhões ao ano", comentou

"Tem que seguir e tem que privatizar. O Presidente sabe politicamente até onde tem que ir. O ministro da Fazenda [Paulo Guedes] tem sempre a mesma resposta: Privatizar todas. Vamos continuar privatizando. Mas obviamente, na política, não é o que acontece", disse

Paulo Guedes também disse que a atual prioridade do governo é o Auxílio Brasil Uma das formas de custear o programa seria a taxação de dividendos

"A prioridade absoluta é a garantia do Auxílio Brasil. Mais que triplicamos o programa e queremos garantir esse programa. A primeira coisa que temos que fazer é a tributação de lucros e dividendos para financiar esse auxílio. Isso já estava na Reforma Tributária", disse durante a entrevista

Sobre a crescente de investidores na bolsa brasileira, o ministro disse que se trata "de um exemplo caro que estamos no caminho certo" "Isso é o caminho da prosperidade. O que chamamos de penetração financeira. O capitalismo tá ganhando raízes profundas, para criar inovações, empregos, maiores salários. Riqueza e renda", afirma