Ação cai para R$ 0,49 e se aproxima da mínima histórica

Oi (OIBR3)

Após despencar 7% no pregão de segunda, as ações da Oi (OIBR3) fecharam em queda de 3,92% nesta terça-feira, a R$ 0,49, e se aproximaram na mínima histórica de R$ 0,47, registrada em abril de 2020, auge da pandemia.

Repórter: Poliana Santos 

Esse é o menor patamar para as ações da empresa brasileira de telecomunicações no ano. No acumulado de 2022, o papel já soma queda de 32%

De acordo com o analista Gabriel Tinem, da Genial Investimentos, existem dois fatores predominantes em relação à queda da Oi.

1) a dívida com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), avaliada pelo BTG Pactual (BPAC11) como desfecho “pior que o esperado”.

2) as cláusulas da venda do controle da V.tal (InfraCo).

A respeito da dívida da Oi, que foi de R$ 20,2 bilhões para R$ 9,11 bilhões, mas considerando os depósitos judiciais já efetuados pela operadora nos últimos anos, a Anatel deve receber agora o montante de R$ 7,33 bilhões.

“Embora reduzir um passivo de R$ 20,2 bilhões para R$ 7,3 bilhões não possa ser considerado um mau negócio, é pior do que nós (e o mercado) esperávamos”, diz o relatório do banco de investimentos.

Já a conclusão da venda da unidade de fibra ótica da Oi, a V.tal, em conjunto com a Globenet Cabos Submarinos, por R$ 12,9 bilhões, com algumas condições, para o BTG não foi muito bem recebida pelo mercado.