O instituto enviou um relato sobre o funcionamento do crime e questionou de que forma a instituição financeira garante a segurança dos consumidores.
Segundo o Idec, relatos feitos pelas redes sociais e de plataformas de reclamaçãodão conta que pessoas tiveram a conta do Nubank invadida por um programa malicioso.
A partir dessa invasão, os criminosos teriam contratado empréstimos fraudulentos em nome das vítimas, e transferido quantidades altas de recursos de suas contas.
Segundo relatos, apesar de as operações fugirem dos padrões, os sistemas de antifraude do Nubank não teriam detectado problemas e permitiram que elas acontecessem.
O Idec informou que a fintech enviou um alerta por e-mail aos clientes, em que chamou a fraude de golpe do acesso remoto.
Na mensagem, o Nubank afirma que os fraudadores obtêm acesso aos telefones a partir do download de aplicativos piratas.
Disse ainda que não se tratava de uma falha de segurança da instituição, e orientou aos clientes que baixassem a versão mais atualizada do aplicativo do Nubank.
Após ser notificado pelo Idec sobre as supostas fraudes no Nubank, a instituição financeira informou que mantém “vigilância constante” sobre a utilização de seus serviços.
“No Nubank, a segurança é uma prioridade desde o primeiro dia e cooperamos com as autoridades responsáveis pelo cuidado com o consumidor”, disse a fintech, em nota enviada ao Estadão.
Em caso de suspeita de movimentação indevida por terceiros, os clientes devem seguir o passo a passo disponível no SOS Nu, hub de segurança da compra”, complementou o Nubank.