Mulheres Investindo

Confira as dicas de investimento para mulheres de mais de 60 anos

A partir dos 60 anos de idade, as mulheres se deparam com a perspectiva de aposentadoria e redução da jornada de trabalho.

Nesta faixa etária, o grande desafio é conquistar uma segurança financeira que permita viver bem o final da vida, sem depender de outras pessoas.

Para isso, a recomendação principal  é que as mulheres investidoras com mais de 60 anos se coloquem em primeiro plano, apertem o cinto das despesas e foquem na rentabilidade dos seus investimentos.

Para viver bem e aproveitar sua aposentadoria, o ideal é entender como são suas despesas, se há alguma otimização que pode ser feita em termos de orçamento e estimar o quanto será necessário para cobrir seus gastos mensais.

Supondo que a renda necessária mensal, seja de R$ 5 mil e a taxa de rentabilidade real mensal dos investimentos (já considerando a inflação) seja de 0,4%, a conta é:

renda mensal que a mulher quer ter / taxa mensal de juros dos investimentos = valor que precisa acumular. Portanto, R$ 5mil / (0,4/100) = R $1,25 milhão.

Outra possibilidade, segundo o Credit Suisse, é a mulher considerar a venda de sua casa, conhecido como downsizing, para usar os recursos como complemento a suas economias de aposentadoria.

No entanto, as especialistas dividem opiniões quanto a necessidade de a mulher investidora vender seu imóvel para complementar a sua renda.

Para as especialistas, o downsizing não pode ser generalizado e é necessário primeiro compreender a individualidade de cada mulher.

Na análise de Andressa Siqueira,  especialista em Investimentos da Magnetis, o ideal é que pelo menos 50% dos recursos investidos tenham bastante liquidez, como renda fixa.

A outra metade pode ser divida, por exemplo, 40% em títulos de renda fixa pós fixados com um prazo de 2 anos, e os outros 10% em ativos como multimercados e/ou fundos de ações

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Andressa Siqueira,  especialista em Investimentos da Magnetis

Além disso, outros novos gastos como saúde, medicação e bem-estar vão surgindo ao longo da vida. 

Por isso é melhor que os investimentos estejam em ativos de fácil acesso, para caso de emergência.

Nesta fase da vida, as mulheres investidoras estão pensando em proteger e, eventualmente, passar sua riqueza para a próxima geração.

Todas as especialistas apontaram como uma boa opção para o processo sucessório: a previdência privada.

Os filhos e outros beneficiários podem ser cadastrados no plano de previdência privada, minimizando custos nesse processo e o tempo que os filhos levariam para ter acesso ao montante.