Lula ataca autonomia do Banco Central e reclama da Selic a 13,75%
O presidente Lula afirmou que pode debater a autonomia do Banco Central (BC) após o término do mandato do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto.
Roberto Campos Neto presidirá o Banco Central até o fim do ano de 2024 – e o mandatário já negou a possibilidade de permanecer trabalhando na autoridade monetária.
Em declarações à RedeTV!, Lula disse que mantinha uma relação positiva com Henrique Meirelles, por exemplo.“O que acontece é que a gente conversava. Este país está dando certo? Este país está crescendo? O povo está melhorando de vida? Não. Então, eu quero saber de que serviu a independência."
"Eu vou esperar esse cidadão [Campos Neto] terminar o mandato dele para a gente fazer uma avaliação do que significou o Banco Central independente”, Lula disse.
Lula voltou a criticar o atual patamar da taxa básica de juros, a 13,75% ao ano, e a meta de inflação, de 3,25% em 2023.
Segundo Lula, o “Brasil precisa voltar a crescer” e não há razão para a taxa básica de juros ficar no patamar atual, acima de 13%.