A escalada dos preços é fenômeno no Brasil e no mundo

Inflação

Durante a pandemia, a disparada da inflação com a escalada dos preços tomou forma em diversos países

Repórter: Poliana Santos

No Brasil, a pressão inflacionária alcançou a faixa de dois dígitos no acumulado de 12 meses

Até outubro, o IPCA subiu 10,67% no acumulado. Trata-se da maior alta em 12 meses desde o período encerrado em janeiro de 2016

Entre os países que compõem o G20, apenas a Argentina, com inflação na casa de 50%, e a Turquia, com quase 20%, registraram avanços superiores

Já na maior economia do mundo, os Estados Unidos, a taxa em 12 meses chegou a 6,2%. É a maior desde novembro de 1990

Portanto, veja a inflação em outros países, no acumulado de 12 meses, com base nos dados da Tranding Economics e Country Economy

1º - Argentina - 49,87% 2º - Turquia - 19,89% 3º - Brasil - 10,67% 4º - Rússia - 8,13% 5º - México - 6,24% 6º - EUA - 6,20% 7º - África do Sul - 5,00% 8º - Alemanha - 4,50% 9º - Índia - 4,48% 10º - Reino Unido - 4,20%

Parte da inflação é resultado de desequilíbrios que a pandemia provocou nas cadeias globais de produção, como a redução brusca da oferta e o aumento repentino da demanda.

Veja também a prévia do IPCA que subiu 1,17% em novembro