Uma das aplicações mais acessíveis para proteger o poder de compra do investidor ao longo do tempo recai sobre títulos públicos do tipo Tesouro IPCA+, com ou sem pagamento de bônus semestrais.
O Tesouro IPCA+ 2026, por exemplo, oferece IPCA + 5,69% como rentabilidade anual. Nesse caso, a aplicação crescerá, de modo fixo, 5,69% ao ano. E, além disso, haverá uma remuneração variável que equivalerá à variação do IPCA.
Nos fundos de inflação, a carteira é composta por uma cesta de títulos públicos indexados ao IPCA, com prazo de até cinco anos, com vencimentos dos papéis iguais ou acima de cinco anos.
No entanto, é válido lembrar que há cobrança de come-cotas, taxa de administração e eventual taxa de performance.
Os ETFs nada mais são do que fundos de investimento que replicam de índices do mercado.
O ETF de renda fixa é uma cesta composta por títulos públicos e privados; pré-fixados, pós-fixados e/ou híbridos atrelados a indicadores inflacionários, como o IPCA.
Além disso, os ETFs são atrativos por serem mais simples que os fundos de investimento tradicionais e terem taxas mais baratas.
Os FIIs que possuem, no portfólio, ativos com contratos de aluguel atrelados ao IPCA e ao IGP-M podem se beneficiar desse cenário de alta da inflação.
Com aplicações mínimas abaixo de R$ 100, os fundos imobiliários são acessíveis, mas, por serem de renda variável e estarem sujeitos a oscilações bruscas, são recomendados para investidores de perfil moderado
CRIs e CRAs são certificados de recebíveis, do setor imobiliário e do agronegócio, respectivamente.
A rentabilidade desses certificados pode ser pré ou pós-fixada, atreladas à Selic, ao CDI ou à inflação.
Quando atrelados à inflação, a rentabilidade é mista, assim como no Tesouro IPCA+