A inflação vai complicar a vida do brasileiro também na Páscoa, deixando os ovos de chocolate até 8,5% mais caros nos supermercados e chocolaterias.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, as marcas estão apostando em lembrancinhas como barras de chocolate e bombons para driblar a perda de poder aquisitivo do consumidor.
Os consumidores terão que pesquisar bastante antes de comprar. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o mesmo ovo de Páscoa pode variar de preço até 181% a depender do estabelecimento.
Isso ocorre porque a inflação deixa o consumidor desorientado em relação aos preços, pois ele não tem uma base de comparação, segundo o economista-chefe do CNC, Fábio Bemtes.
Mesmo assim, o CNC prevê vendas de Páscoa de R$ 2,16 bilhões este ano, o que representaria um avanço de 1,9% em relação a 2020, já descontando a inflação.
Confira a estratégia de cada marca para a Páscoa, segundo a reportagem do jornal
A Cacau Show criou uma lista de opções bem ampla, e aposta que seus preços são competitivos com os praticados nos supermercados. Sua expectativa é aumentar o faturamento em 60% na data em relação a 2021.
A marca de luxo Dengo decidiu oferecer opções mais baratas, como barras e bombons.
A Americanas espera vender 20% a mais, e para isso aposta na combinação das operações com a B2W Digital, ampliando a venda nos canais digitais.
Já a Lacta relançou seu site de vendas e preparou um esquema de entregas com lojas parceiras.
A Mondelez vai trazer, pela primeira vez na Páscoa, espaços de destaque para produtos de menor valor, como bombons soltos e Páscoa.