Inflação: com o IPCA batendo na casa dos 0,67% em junho e 11,89% no acumulado em doze meses, o que está mais caro e barato no mercado?
O IPCA foi impulsionado principalmente pelo grupo de alimentação e bebidas – que tem peso de 21,26% no índice de inflação – avançou 0,80%.
A alta foi grande nos alimentos para consumo no domicílio. Mas nenhum subiu mais que o leite longa vida: 10,72%. Passou no mercado e viu caixa de leite a até R$ 8? O leite teve alta de 41,76% no acumulada no ano.
Nos supermercados, o segundo item com alta espantosa foi o feijão carioca, que teve aumento de 9,74%. No ano o feijão subiu 40,97%. Não tem atacado que dê conta de uma liquidação.
De acordo com o IBGE, o terceiro lugar entre as maiores altas está o lanche, que aumentou 2,21%, ou 5,58% no ano - o que inclui pães e embutidos.
Mais sustos: biscoito, queijo e frango em pedaços entraram na relação dos alimentos com maiores altas: 2,12%, 1,71% e 1,66% - e, no ano, aumentos de 12,96%, 10,36% e 1,10%, respectivamente.
O pão francês também está nessa lista de altas: 1,66% no mês e 13,56% no acumulado do ano.
O IBGE constatou baixas. Parece difícil, mas houve, sim: cenoura (-23,2% no mês, alta de 45,6% no ano), a cebola (-7,06% em junho, 48% no ano), hortaliças e verduras (baixa de 3,8% no mês e aumento de 30,6% no ano).
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Mais alimentos com preços em queda: batata-inglesa (3,47%), tomate (2,70%, embora com alta de 10,5% no ano). Ah, sim, as carnes: caíram míseros 0,62% no mês, mas acumulam alta de 2,76% em 2022). Bem indigesto.
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