Como proteger carteira de investimentos?

Rússia x Ucrânia

A invasão à Ucrânia iniciada pela Rússia ontem deixou investidores do mundo inteiro apreensivos sobre quais seriam as consequências em relação às posições de carteiras de investimento.

Repórter: Poliana Santos 

Como enfrentar um cenário de volatilidade intensa? Em um momento de caos como este, o mais importante é, dizem especialistas, manter a calma.

Segundo especialistas, como o Brasil não corre riscos geográficos e comerciais com a guerra, o ideal a se fazer é sair de posições que estão com lucro, mesmo que provoquem prejuízo pequeno, ficar com dinheiro em caixa e aguardar.

É um momento em que a gente não sabe se o conflito vai durar muito tempo ou resolvido de forma rápida. Então não se pode falar que é uma boa oportunidade de sair comprando. Pode ser que sim, se a guerra acabar rápido, mas pode também se agravar

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Scribbled Underline

Disse Marcelo Serrano, sócio e head da Mesa de RV da Alta Vista Investimentos

Os analistas do banco UBS ressaltam que, apesar de eventos estressantes ao mercado como este costumam ser de curta duração, seus efeitos são reduzidos com um portfólio bem diversificado.

Mas a situação no leste europeu é completamente indefinida. O necessário, portanto, é prestar atenção nas movimentações e se preparar para qualquer cenário.

O UBS BB relacionou cinco orientações para os investidores nesta situação. Confira:

- Construir (e manter) um portfólio diversificado; - Investir em commodities como proteção ao risco geopolítico; - Focar no dólar americano; - Comprar empresas de setores líderes no crescimento global e; - Desenvolver posições defensivas.